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Paraibanos relembram hoje 7º aniversário da morte do ex-governador Tarcísio Burity Leia!


Várias cerimônias renderão homenagem neste quinta (8) aos sete anos da morte do ex-governador Tarcísio de Miranda Burity que nasceu no dia 28 de novembro de 1938 e faleceu em 8 de julho de 2003 na cidade de São Paulo.

Burity foi um político, escritor e professor brasileiro. Era filho de Luís Gonzaga de Albuquerque Buriti e Maria José de Miranda Henriques.Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em 1961 (ver discurso), Tarcísio Burity fez curso de pós-graduação pela Universidade de Poitiers / França (1964) e doutorado em Ciências Políticas em Genebra / Suíça (1964/1967), pelo Instituto Universitário de Altos Estudos Internacionais.

Nos Estados Unidos, participou de treinamento para professores e administradores de universidades, curso promovido pelos Conselhos de Reitores da Universidade do Brasil e Universidade de Houston, no Texas / EUA (1970).

Conhecido apreciador da música erudita, Tarcísio Burity chegou a assinar algumas composições do gênero, sob o pseudônimo de T. Virgilius. Por conta de sua sensibilidade musical, restaurou a Orquestra Sonfônica da Paraíba que estava desativada quando assumiu o governo. Fundada em 1945 pela Sociedade de Cultura da Paraíba, a Orquestra Sinfônica estava reduzida a uma Orquestra de Cordas.

Ingressou na Academia Paraibana de Letras em 14 de agosto de 1992 na cadeira nº 26 - cujo Patrono é o Monsenhor Mathias Freire -, com discurso de recepção pelo acadêmico Afonso Pereira.

SUA TRAJETÓRIA POLÍTICA

Em 1975, foi nomeado secretário da Educação e Cultura do Estado pelo Governador Ivan Bichara, por intermediação de José Américo de Almeida. Através de eleição indireta, como ocorria à época, chegou a governador da Paraíba, em 1979, pela ARENA. Em 1982, renuncia ao cargo, para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, recebendo votação consagradora para a época: aproximadamente 170 mil votos. Em novembro de 1986, foi eleito, mais uma vez, governador pelo PMDB, no rastro do Plano Cruzado, lançado pelo então Presidente José Sarney, e permaneceu à frente do executivo paraibano entre 15 de março de 1987 e 15 de março de 1991.

Seus mandatos foram marcados por grande incentivo à cultura. Construiu o Espaço Cultural José Lins do Rego, com uma superestrutura de teatro, cinema, biblioteca, planetário, museu, galeria de arte, escola de música etc. A Orquestra Sinfônica da Paraíba foi bastante valorizada.

Foi o responsável ainda pela construção do novo Mercado de Artesanato da Paraíba, do Centro Turístico, da via litorânea de Intermares, do Hemocentro da Paraíba e do novo Terminal Rodoviário de João Pessoa. Sob seu comando, também se formaram, na capital, alguns dos bairros mais populosos, a partir de conjuntos habitacionais, como o que levou seu nome, mas ficou conhecido como Mangabeira.

Além disso, os seguintes fatos também foram relevantes em sua vida em se tratando de cultura:

Membro efetivo do Instituto Brasileiro de Filosofia, São Paulo (1970).
Sócio Benemérito da Associação Interamericana do Direito Romano – João Pessoa (1972).
Conselheiro da Academia Brasileira de História – Rio de Janeiro (1981).
Benemérito da Fundação Casa de José Américo de Almeida, João Pessoa (1987).
Membro Catedrático da Academia Brasileira de Ciências Morais e Políticas, Rio de Janeiro (1987).
Sócio Honorário do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte – Natal (1988).
Membro efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros – Rio de Janeiro (1988).
Criador da Fundação Casa de José Américo, através da lei 4.195, de 10 de dezembro (1980).
Criador, através da lei 4.135, de 4 de dezembro, da Fundação Espaço Cultural da Paraíba – FUNESC (1981).
Criador da Fundação Ernani Satyro, através da lei 5.048 de 21 de junho (1988).
Secretário do VII Congresso Brasileiro de Filosofa (2002)

Como governador, Burity deixou sua marca nas seguintes construções:

Espaço cultural;
Primeiro planetário Norte-Nordeste;
Nova pista de pouso e nova estação de passageiros e abastecimento de aviões do Aeroposto Castro Pinto, permitindo vôos internacionais;
Canal do estreito de Sousa;
Hotel Bruxaxá em Areia ;
Escolas polivalentes em João Pessoa, Campina Grande, Patos, Pombal, Sousa e Cajazeiras;
1.100 salas de aula;
36 mil casas populares.
Mercado de Artesanato Paraibano (MAP), Av. Rui Carneiro, Tambaú, 1991;
Centro Turístico de Tambaú;
1º Albergue da Juventude.
Hemocentro

Burity implantou:

Balcão da economia;
Fundação Casa José Américo de Almeida;
Universidade Estadual de Campina Grande/UEPB (estadualização da URNE)
Programa especial de emergência para as mulheres da zona rural.
Ônibus da Setusa;
Estação Ciência no Espaço Cultural;
Microempresas em 105 municípios;
1ª Imprensa Braille no Norte-Nordeste;
Orquestras Jovem e Infantil.

E mais: Implantação do 1º acelerador linear no Hospital do Câncer Napoleão Laureano;
Primeiro tomógrafo computadorizado da Paraíba (doado ao Hospital Universitário da UFPB);
Implantação da Escola Agrotécnica de Catolé do Rocha;
Implantação da Escola Normal de Santa Rita;
Implantação da Oficina de Luteria (fábrica de instrumentos musicais de corda/violinos);
Compra da fábrica têxtil de Mandacaru para os operários;
Implantação de frentes de trabalho em todos os municípios atingidos pela seca (emergência);
Abertura de poços artesianos;
Distribuição de 210 mil silos metálicos com pequenos agricultores;
Eletrificação rural;
Cobertura de telefonia nos 171 municípios do Estado (DDD e DDI);
Assentamentos de Alagamar, Muitos Rios, Gurugi e Paripe;
Desobstrução do canal para acesso de grandes navios ao porto de Cabedelo;
Reativação do trem de passageiros de Cabedelo a Santa Rita;
Reforma e ampliação do Hotel Termal de Brejo das Freiras (município de Antenor Navarro);
Pavimentação de mais de 598Km de estradas;
Restauração total do Palácio da Redenção, inclusive substituição das cortinas, almofadas e tecidos dos móveis, obedecendo o estilo da época.


Tentativas de retorno à política

Depois disso, ainda se candidatou ao Senado, nas eleições de 1998 e 2002. Na primeira, pelo PPB, conseguiu 394.294 votos (14,24%), ficando na segunda colocação e perdendo a vaga para o peemedebista Ney Suassuna (16,44%). Na seguinte, obteve 510.734 votos, o equivalente a 17,65% dos votos válidos, o que não foi, porém, suficiente para que conseguisse uma das duas vagas em disputa. Foi o quarto mais votado, depois de seu correligionário, José Maranhão (PMDB - 28,72%), Efraim Morais (PFL - 20,53%) e Wilson Braga (PFL - 20,43%).

Morte

Depois de internado por 3 dias, no INCOR, faleceu, na capital paulista, às 9h45 do dia 8 de julho de 2003, aos 64 anos, vítima de problemas cardíacos. Fonte: Click PB
Postado Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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