Sai todo mundo mal dessa
lambança da compra, pela Petrobrás, de uma refinaria em Pasadena,
Estados Unidos. Primeiro a Astra Oil, belga, que comprou a refinaria por
42 milhões de dólares e depois vendeu sua metade por 360 milhões à
Petrobrás.
Depois a maior empresa brasileira, por achar que essa
vigarice era um bom negócio e ter aceito que pagaria como multa mais 360
milhões, caso entrasse em litígio com os vendedores. Nesse capítulo da
novela respinga barro no então presidente da Petrobrás, Sérgio
Gabrielli, e seu diretor internacional, Nestor Cerveró.
Não se livra, também, a
então presidente do Conselho de Administração e chefe da Casa Civil,
hoje presidente da República, Dilma Rousseff, menos por haver aprovado a
operação, mais porque agora justifica em nota oficial haver votado a
favor baseada num parecer técnica e juridicamente falho e incompleto.
Será que ninguém percebeu nada?
Deputados também não escapam de críticas, pois constituíram uma comissão
especial para investigar o escândalo viajando para a Bélgica e a
Holanda, onde funciona a Astra Oil. Vão fazer turismo, os privilegiados parlamentares escolhidos para integrar o grupo.
Esperam o quê da empresa?
Que confesse haver passado a perna na Petrobrás? Ou ter distribuído
propinas para dirigentes da multinacional brasileira?
Ingenuidade ou vontade de viajar?
Postado Por: Soares
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