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Jader Barbalho: "Decisão do STF foi "esdrúxula" e "patética" Leia!


O deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA) não é o que se pode chamar de um homem de eufemismos. O parlamentar foi implacável ao comentar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do recurso que apresentou para tentar garantir a cadeira no Senado, conquistada graças a quase 1,8 milhão de votos que obteve no último dia 3.

Mesmo com a candidatura barrada pela Lei da Ficha Limpa, Jader decidiu, como se diz popularmente, "pagar para ver". Disputou o pleito, apostando na possibilidade de derrubar a impugnação determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará e confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Num vai-e-vem entre a irritação e o sarcasmo - que, em alguns momentos, lembrava, vagamente, bom humor -, o parlamentar conversou com Terra Magazine. Afirmou que considerava o posicionamento do STF - diante do empate de cinco votos a cinco, o Supremo optou por manter a decisão do TSE - "esdrúxulo" e "patético".

Classificou de "aberração" a retroatividade incluída na Ficha Limpa, segundo ele, por obra do também deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP), relator da lei na Câmara e um dos coordenadores da campanha da presidenciável Dilma Rousseff.

A Cardozo, Barbalho reservou, além de doses fartas de ironia, o apelido de "pigmeu" e uma saraivada de críticas e acusações.

- Nem os militares tiveram coragem de revogar o princípio da irretroatividade, mas o deputado (José Eduardo) Cardozo (PT/SP) inventou isso, colocou isso para atingir o (Joaquim) Roriz (PSC/DF), porque não estava na proposta popular. Nem os elaboradores da proposta popular tiveram a coragem de incluir isto. Foi de encomenda. Tanto que o presidente do Supremo disse que essa emenda colocada no Congresso tinha nome, endereço e CPF.

E prosseguiu, com irritação e sarcasmo empatados no momento:

- Um pigmeu, para atingir o Roriz, colocou isso, acrescentou essa "preciosidade". E eu agradeço, o Brasil agradece que ele não tenha sido assessor do Gama e Silva (Luís Antônio da Gama e Silva, ministro da Justiça no regime militar). Se ele fosse assessor do Gama e Silva, imagino o que ele teria contribuído para colaborar, para ampliar a supressão de direitos e a violência política no País.

Nem mesmo o ministro Cezar Peluso, incluído pelo parlamentar na "banda mais qualificada do Supremo" - da qual fazem parte ainda Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello, Antonio Dias Toffoli - foi poupado.

- Confesso que fiquei desapontado porque acreditava que o presidente do Supremo tivesse a coragem de usar o que é normal em todos os tribunais do mundo, usar o voto de qualidade (voto de minerva ou de desempate) - revelou o deputado, que desconversou ao ser indagado sobre os planos para o futuro.

- Por enquanto, tenho que resolver essa questão jurídica e pleitear aquilo que a nota do PMDB diz. Vamos pleitear uma nova eleição. Não tenho dúvida de que, se não aparecerem outros pigmeus para atrapalhar minha carreira política... Fonte: com Ana Cláudia Barros
Postado Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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