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PF investiga prática de vereadores que faturam alto com venda de "lotes" de votos Leia!


A mercadoria já está à mostra nas prateleiras e, pela módica quantia de R$ 10 mil ou R$ 20 mil, candidatos a deputado federal, estadual e, por tabela, os majoritários, conseguem comprar, em lotes, os votos que vereadores da capital e do interior dizem ter para negociar.

Os casos estão sendo investigados pelo delegado da Polícia Federal, Derly Brasileiro, que revelou uma triste constatação: a compra de voto no estado está institucionalizada.

As denúncias, motivadas pelas "invasões" das bases eleitorais, ganharam espaço na tribuna da Assembleia Legislativa na semana passada. O deputado estadual Jeová Campos (PT), no entanto, foi o único que falou em cifras ao comentar a cooptação de lideranças políticas pelo estado a fora. Um negócio conduzido, segundo ele, por candidatos dispostos a derramar rios de dinheiro para se elegerem.

De acordo com o petista, que tentará a eleição para a Câmara Federal, pelo andar da carruagem, ninguém conseguirá se eleger se não tiver uma mala preta com R$ 1 milhão para comprar lideranças políticas no interior do estado.

Uma denúncia reforçada por outros parlamentares, a exemplo dos deputados estaduais Raniery Paulino (PMDB) e Zenóbio Toscano (PSDB), que se dizem preocupados com a compra de votos.

O deputado estadual João Gonçalves (PSDB) foi além e forneceu detalhes sobre um suposto esquema de compra de votos, em que um vereador teria arregimentado um verdadeiro "exército" de lideranças para angariar votos. Votos que, segundo ele, serão negociados com quem tiver dinheiro para pagar por eles. Denúncias graves, mas que até agora não vieram acompanhadas das provas que Gonçalves garante ter.

O presidente do Fórum de Combate à Corrupção (Focco), Rainério Rodrigues, se mostrou preocupado com as denúncias de compra de voto no estado, apesar de entender que as apresentadas pelos parlamentares carecem de comprovação. O dirigente, no entanto, faz um apelo para que os eleitores não se deixem levar pela corrupção eleitoral. "As pessoas precisam denunciaros corruptores", enfatiza.

Por esse ângulo, o presidente do Focco espera que as campanhas promovidas por órgãos como Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Igreja Católica e o próprio Focco surtam efeito.

Esperamos que as pessoas compareçam às promotorias eleitorais e denunciem pessoalmente a compra de votos. Ele destacou que o telefone 127, mantido pela entidade para receber as denúncias, tem se mostrado pouco eficaz, por causa das centenas de denúncias falsas ou pouco consistentes repassadas.

Leia mais na edição deste domingo, dia 22, do jornal O Norte.
Postado Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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