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Eleição 2010: Candidato terá quer obter 170 mil votos para chegar à Câmara Leia!


Os candidatos a deputado federal terão que se desdobrar, e muito, para conseguir uma vaga na Câmara Federal neste ano.

Essa, pelo menos, é a dedução lógica ao se usar o pleito de 2006 como parâmetro. A última eleição revelou um fenômeno novo com o fechamento das urnas: as vitórias por mais de 100 mil votos deixaram de ser uma exceção. Só naquele pleito, oito dos 12 parlamentares eleitos superaram essa marca. Para se ter uma ideia, a soma dos votos conseguidas por eles chegou a 1.374.970. Esse número era quase a metade do total de eleitores aptos a votar na época.

O fenômeno das supervotações, inclusive, já foi assimilado pelos partidos. Para este ano, a expectativa deles é que os candidatos que vão disputar uma das 12 vagas para a Câmara Federal, para serem eleitos com certo conforto, precisam trabalhar para convencer cerca de 170 mil eleitores de que suas propostas de campanha são as melhores.

O número é uma estimativa dos próprios partidos políticos e vem crescendoa cada pleito. "Podemos observar dois fenômenos a partir desse resultado: o crescimento do número de eleitores e a redução do número de candidatos, o que diminuiu a disputa", analisa o cientista político, professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e colunista do Paraíba Já, Lúcio Flávio Vasconcelos.

A teoria do professor leva em consideração os dados registrados nas eleições dos últimos 20 anos. Em 2002, por exemplo, os deputados federais eleitos receberam bem menos da metade dos votos válidos. Na eleição anterior, em 1998, menos de um terço dos eleitores decidiu a votação para a Câmara Federal. A história se repete em 1994 e em 1990, quando a eleição dos deputados federais somou apenas um quarto dos eleitores. Os dados são do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Para o cientista político outro fator que ajuda na votação expressiva para deputado federal é o investimento nas campanhas de poucos. "Para ser candidato é preciso ter dinheiro. Montar uma campanha demanda em custo com material de divulgação e montagem dos guias", explica Lúcio Flávio. Ele não acredita, no entanto, que os partidos elejam os candidatos que vão ser o filão de votos. "Os candidatos é que bancam suas campanhas. Eles é que levam votos para os partidos", afirma.

Esses votos é que, somados, vão proporcionar a vantagem que as legendas tanto desejam. Isso porque quanto mais votos ela receber, mas candidatos irá eleger no pleito. "É o coeficiente eleitoral que é tão estimado pelos partidos", reconhece o secretário-geral do PSDB, João Fernandes. O número é baseado na divisão entre a quantidade de eleitores pelo total de vagas disponíveis para o cargo a ser disputado.
Fonte: Jornal O Norte
Postado Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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