Wellington tem respaldo da cúpula nacional do PT
O deputado federal Wellington Roberto, do PR, mergulhou nos bastidores para costurar seu destino e de lá só emergirá com o resultado dessa prospecção.
Não é novidade para ninguém o desejo que alimenta de voltar à condição de majoritário, especialmente ao Senado, onde foi senador cinco anos após a morte de Humberto Lucena.
Há quem diga que ele é municipalista de mais e que não tem um discurso que lhe deixe mais visível nos grandes centros. E que só por isso não dispara nas pesquisas, apesar de ter um perfil e estrutura para abocanhar uma das vagas.
Se de um lado Wellington tem a força de 68 prefeitos como aliados, do outro ainda tem uma presença pouco notada em cidades como João Pessoa e Campina Grande. Só que isto será desmistificado quando ele divulgar os recurssos que conseguiu liberar em Brasília para grandes obras nas regiões metropilitanas, a exemplo de emendas para a viabilização da ubanização do Rio Jaguaribe, onde será construida uma avenida ligando a Beira Rio a Ruy Carneiro, como também a duplicação da estrada Campina-Caruarú, entre outras.
O fato de ser um pouco avesso a mídia, preferindo mineiramente a discrição ao invés da badalação, reduz o seu recall, pois é menos conhecido do que aqueles configurados como arroz de festa.
Isso não quer dizer que não haja espaço para Wellington crescer. As pesquisas atestaram a indefinição no pleito para senador e os que lideram estão em campanha a quase oito anos ou concentram sua intenção de voto em apenas um ou dois colégios eleitorais.
Muito pelo contrário, se como candidato a deputado federal lidera todas as pesquisas e já é avaliado como o dono de um patrimônio que deve ultrapassar os 200 mil votos, é possível que essa votação de perfil municipalista alavanque o seu projeto a partir do momento em que o governador Maranhão defina os dois candidatos ao Senado em sua chapa.
Ele tem carisma, independência e estrutura financeira para encarar a disputa e, se for confirmado, entra pra ganhar. E, pra quem não sabe, tem a simpatia de Lula e se aproximou do PT durante a relatoria do orçamento Federal.
Ninguém percebeu, mas ele jogou melhor do que todos ao ficar solidário a Cícero e, se de um lado terá o seu apoio na Capital, do outro - pasmem! - terá Veneziano como cabo eleitoral em Campina Grande.
Wellington age nos bastidores e no momento exato deverá vir à tona anunciar a sua definição. A vice não acredito que seja, pois Maranhão terá que escolher alguém de Campina ou quem tenha raizes por lá.
Caso contrário, será candidato a reeleição e deverá ser o mais votado.
Fonte: Dércio
Postado Por: Soares
Este post foi escrito por: Soares
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