
Em política é assim, quando um político cai nem sempre ele vai só. Sempre provoca o chamado “efeito dominó” e leva consigo uma série de “puxa sacos” que direta ou indiretamente mantinham uma relação de dependência.
Foi assim com a cassação do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e agora a história está prestes a se repetir, com um novo mote e com uma nova conseqüência. Desta o alvo é o Partido dos Trabalhadores e a tão sonhada vice-governadoria para Luciano Cartaxo.
A previsão é: Luciano vai cair, e a sua queda vai provocar uma série de conseqüências, entre elas à da lei da compensação.
Os PT, como todos sabem subscreveu um documento balizando uma data limite para os filiados que desejassem se candidatar na proporcional se inscrevessem. E assim foi feito. Quem quer se candidatar a uma vaga na proporcional se inscreveu e o documento foi fechado como oficial e definitivo.
O fato é que o PT, também através de decisão da executiva e através de acordo feito com todos os membros, resolveu indicar Luciano Cartaxo como o nome do partido para ocupar a chapa do governador José Maranhão e assim manter a aliança com o PMDB.
Se um desses acordos for quebrado, o outro também haverá de ser, isso para tentar reencaixar Cartaxo na disputa, uma forma de compensação.
Sendo assim, o PT vai ter que “rasgar” o documento que balizou uma data limite para poder compensar o atual vice-governador com um consolo: o de ser candidato a deputado estadual.
O imbróglio não termina por aí. E se outro filiado resolver surgir das cinzas e também reivindicar espaço? E Luis Couto, será que o ex-dirigente vai acatar o possível retrocesso de uma decisão?
De fato mesmo é que se o PT continuar sem definição, vai ter que rasgar não só um documento e sim vários para tentar agradar a todos.
Fonte: Dércio
Soares
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