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Marcelo Weick diz que Maranhão III mudou o perfil e o papel da Casa Civil Leia !


Advogado considera Caso Moinho Dias Branco superado: “Nunca tive medo de enfrentá-lo”


"Nossa gestão mudou o perfil da Casa Civil". Essa frase do secretário Chefe da Casa Civil, Marcelo Weick, indica que, pelo menos em tese, a cassação do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) serviu para a classe política paraibana colocar "as barbas de molho" e pisar no freio em ano eleitoral.

Principal advogado no processo que culminou com o afastamento de Cunha Lima e a assunção de José Maranhão (PMDB), Weick, hoje responsável pela pasta historicamente associada a assistencialismo político, sente o sabor de ser ser "vidraça".

Mas a tomar como base o conteúdo de entrevista do chefe da Casa Civil ao MAISPB, o Governo sabe que não pode cometer os mesmos erros que levaram à Paraíba ter o seu primeiro governador cassado.
Advogado jovem, dono de estilo sereno e ponderado, Weick tem uma maratona diária desgastante. Passa o dia inteiro atendendo a lideranças políticas, prefeitos e deputados. Uma rotina que lhe tirou da advocacia e da sala de aula.

Ele interrompeu a jornada semanal para conceder uma entrevista de meia hora ao MAISPB. Não titubeou ao voltar a falar no polêmico Casa do Moinho Dias Branco. "Nunca tive medo de enfrentar esse problema", frisou Weick.

Confira a conversa na íntegra:

MAISPB - Como tem sido a experiência em cargo tão importante e estratégico? É uma grande responsabilidade assumir um cargo com função de articulação intra-governamental e também de diálogo com as lideranças. Isso me faz ter muito cuidado e zelo, embora saiba que não dá para atender todas as expectativas.

MAISPB - Algumas ações da Casa Civil serviram de embasamento para a cassação de Cássio Cunha Lima. Agora o jogo inverteu. Como o senhor, na condição de advogado que atuou no processo, fará para não cometer os mesmos erros e ao mesmo tempo ajudar o governador José Maranhão? É só seguir a Lei. Ter uma preocupação cotidiana e despersonalizar as ações e o atendimento dos pedidos. Respeitar sempre o caráter legal e todos os critérios. Se for um caso de assistência social, obedecer os critérios legais dessa natureza. Na verdade, nossa gestão mudou o perfil da Casa Civil, que agora está bem menos assistencialista. Estamos preocupados mais com a articulação e nesse sentido a gente copia um pouco do modelo adotado pelo Governo Federal.
MAISPB - E os políticos entendem esse novo perfil? Não há perda de votos e insatisfação? A classe política já entendeu que vivemos um novo tempo. Hoje o zelo aos preceitos legais está em voga. É natural que alguém não goste de ter uma demanda negada, mas ele compreenderá.

MAISPB - Hoje, como o senhor encara o Caso Moinho Dias Branco? Nunca tive medo de enfrentar esse problema. Na verdade, ninguém leu o meu parecer. Na época, preferiram trabalhar com conjecturas. Continuo entendendo que se o Governo tem uma política de incentivo, essa política não é de agora, é preciso respeitar as regras estabelecidas e pactuadas. Meu parecer foi baseado na regulamentação dos protocolos de intenção e do Fain. Mas eu vejo que há uma tentativa da oposição sempre ressuscitar esse assunto.

MAISPB - Porque até agora não foi estabelecida uma relação institucional entre Governo e Prefeitura de João Pessoa? O Governo está e sempre esteve de braços abertos. Em nenhum momento, Maranhão criou qualquer embaraço nesse sentido. A determinação é dialogar com todos os partidos. Agora quem não quer conversar não procura. Nunca houve um pedido de audiência. Eu acho isso muito ruim. Quem perde é a cidade. Mesmo assim, essa distância institucional não nos impede, enquanto Governo, de fazermos nossa parte por João Pessoa. Estamos revitalizando o Pólo Turístico do Cabo Branco, estamos começando a Via Jaguaribe, fizemos muitos investimentos em obras de infraestrutura no Bessa e Cidade Verde. Só na área do Altiplano, o Governo investe cerca de 52 milhões. Ou seja, continuamos trabalhando independente da ausência de diálogo.

MAISPB - O senhor vibra muito com a criação do Conselho de Desenvolvimento. Por quê? Porque é um modelo de gestão que democratiza a forma de fazer planejamento no Estado. Você dar a oportunidade de a sociedade participar e o mais importante: ser bem representada. É um pensamento coletivo de planejamento econômico e estratégico do Estado. É um modelo que você faz a sociedade civil e o governo participarem das discussões de forma igualitária. Uma coisa são lideranças patrocinadas sugerindo apenas o que o Governo quer fazer. No Conselho de Desenvolvimento você tem vários segmentos da sociedade civil. O que lá for decidido, o governador colocará como prioridade absoluta. As deliberações vão virar política pública do Estado. Outro dado importante: as reuniões são freqüentes e envolvendo temas diversos.
Fonte: Mais PB
Postadio Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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