Não entendo o motivo que mantém Nonato Bandeira ainda no comando da campanha de Ricardo Coutinho. Tido por muitos como gênio do mal, o ex-secretário de Comunicação é o dono da façanha de fazer o candidato despencar 24 pontos em menos de doze meses.
Se Ricardo tinha 12 pontos à frente de Zé Maranhão naquela pesquisa que Arthur Cunha Lima encomendou a Consult em março do ano passado e agora perde por 12 pontos, caiu 24 no total, uma vazante de mais de 400 mil votos, uma média de 36 mil votos mensais, ou mais de mil votos por dia.
Admiro o fato de Nonato ter sobrevivido incólume a esse desastre eleitoral, pois conheço marqueteiro que foi fritado por muito menos.
Analise comigo: se Ricardo foi perdendo pontos preciosos na mesma proporção em que perdia lideranças, o que enchia a bola dele era a presença daqueles que saíram.
Então, podemos concluir que a interferência do efeito gestão de Ricardo em João Pessoa é menor do que se imaginava, já que o que pesa hoje nas pesquisas é a transferência dos votos de Cássio.
Se é assim, Ricardo é refém. E como bom refém vai trocar o comando da campanha, deixando a Mix e Duda Mendonça assumir tudo.
Restará a Nonato o comando da central de maldades, que ele opera com maestria e conhecimento de causa, pois se exercita todo dia fazendo dos aliados cobaia.
Edvaldo Rosas, por exemplo, é seu mamulengo predileto. Nonato adora fazer circular pela mídia frases suas na boca sindical de Edvaldo.
Aquela bravata de o PSB dando prazo ao PT para se definir por Ricardo é uma pérola e queima quem já é churrasco.
Nonato Bandeira sabe e às vezes perde o sono quando pensa em argumentos para explicar à militância uma decisão eminente de Ricardo no sentido de justificar a opção de apoio a candidatura de Serra.
Quem muito se abaixa o fundo das calças aparece e quem muito fala, muito erra.
Perguntar não ofende: Como anda aquela licitação na SECOM.
Fonte: Dércio
Soares
Este post foi escrito por: Soares
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