Com um discurso tímido, voltado para as realizações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, não empolgou o público da festa preparada pela Força Sindical e pela CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) para os trabalhadores paulistas. De acordo com a organização, mais de 500 mil dos cerca de 1,5 milhão de pessoas previstas para acompanhar a festa estavam presentes nesta manhã na praça Campo de Bagatelle, na zona norte de São Paulo.
Dilma começou o seu discurso saudando as "trabalhadoras", lembrando que a data é marcada por conquistas e lutas. "Eu queria cumprimentar cada uma aqui e também os trabalhadores. Hoje é um dia que os trabalhadores do mundo comemoram as suas conquistas e definem suas lutas. Em vários países do mundo, hoje é um dia de luta contra o desemprego. O desemprego se espalhou pelo mundo depois dessa crise. Aqui é um dos poucos países do mundo em que comemoramos recordes e mais recordes de empregos. Para nós é um dia de festa".
Ela lembrou dos reajustes do salário mínimo acima da inflação a da criação de mais de 12 milhões de empregos no governo Lula. "O Brasil cresceu para todos ols lados. O que vem por aí é um futuro ainda melhor. Vamos erradicar a pobreza na próxima década", disse.
Dilma se mostrou um pouco desconfortável durante o discurso e fez algumas pausas grandes antes de prosseguir. Foi aplaudida discretamente ao final da fala. Lula que veio a seguir, foi saudado com muito mais entusiasmo. "No ano que vem, não estarei aqui como presidente. Mas quero vir aqui falar bem do próximo presidente, que vocês sabem quem eu quero que seja. Quero que continue o mesmo projeto de governo. Nos últimos cinco séculos, foram os ricos que ganharam. Agora é a nossa vez", disse Lula, aplaudido pelo público.
Fonte: Paraíba Online
Soares
Este post foi escrito por: Soares
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