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Revista IstoÉ relembra cassação de Veneziano por captação ilícita de recursos na eleição de 2008 Leia!
“Veneziano Vital, prefeito da cidade de Campina Grande, está literalmente ardendo na fogueira"
A coluna do jornalista Octávio Costa na revista IstoÉ trás novamente a tona a cassação do prefeito de Campina Grande, Vital do Rêgo Filho (PMDB), e do seu vice, José Luiz Júnior (PSC). Com o título ‘Pisando em brasas’ o jornalista relembra o fato da cassação do peemedebista.
“Veneziano Vital, prefeito da cidade de Campina Grande, famosa pela festa junina, está literalmente ardendo na fogueira. A justiça eleitoral decidiu em abril, pela cassação do seu mandato, sob acusação de captação ilícita de recursos na campanha de 2008”.
O juiz eleitoral Francisco Antunes da 16ª Zona eleitoral cassou os mandatos do prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), e o vice, José Luiz Júnior (PSC), por abuso de poder econômico nas eleições de 2008. A decisão do juíz é que o segundo colocado nas eleições, deputado Rômulo Gouveia, assuma a prefeitura.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) já havia emitido parecer pela procedência da Ação de Investigação Judicial Eleitoral 057, que ficou conhecida como ‘Aije do cheque’. O promotor de Justiça Eleitoral, Joaci Juvino da Costa opinou pela cassação dos mandatos do prefeito de Campina Grande Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) e do seu vice José Luiz Júnior (PSC) por suposta prática abuso do poder político e econômico e captação ilícita de recursos e sufrágios, através de contrato da Prefeitura da Rainha da Borborema com a empresa Maranata.
A ação aponta para suposta prática de capitação ilícita de recursos durante as eleições de 2008. Segundo as denúncias, durante o pleito municipal teria sido montado um esquema de captação de recursos pelo então candidato ao posto de prefeito Veneziano Vital do Rêgo, através de doações supostamente regulares em sua conta de campanha.
O esquema seria o seguinte, conforme a denúncia: no dia 1º de agosto o representante da empresa Maranata, Paulo Roberto Bezerra de Lima, de posse de um cheque da Prefeitura Municipal de Campina Grande (cheque 850730) n o valor de R$ 50.119,20 foi até o Banco do Brasil para fazer o depósito. Como foi informado que não havia dinheiro suficiente para liquidação imediata do cheque.
Segundo a ação, Paulo Roberto, por sua vez, determinou ao caixa da agência bancária, Joseildo Fernandes, que depositasse o montante, através de valores variados, na conta de campanha de Veneziano.
A Lei das Eleições, conforme cita peça, em seu artigo 24 diz que é vedado a partido ou candidato receber direta ou indiretamente doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie. Segundo o parecer, para configuração de conduta vedada, ou abuso de poder, não é necessário que o candidato tenha participado diretamente do fato. É suficiente, de acordo com a peça, que ele tenha sido beneficiado.
As acusações ainda apontam que os agentes de serviços gerais eram contratados pela empresa Maranata sem qualquer critério e recebiam por mês a quantia de R$ 1.900. Desse valor, segundo as denúncias, o cabo eleitoral ficaria com uma pequena parte e devolvia o restante para o vereador do PMDB que investia na campanha. A Maranata, segundo as denúncias, teria vencido uma licitação na PMCG no valor de R$ 10 mi. Somente ela teria o interesse em participar do certame.
O autor das denúncias, que também é assistente do Ministério Público Eleitoral, é o advogado José Fernandes Mariz. O material preparado pelo advogado aponta para suposta doação de empregos a cabos eleitorais por intermédio de uma empresa terceirizada e até do Fundo Municipal de Saúde, que teria sido depositado, de forma maquiada, diretamente na conta de campanha do prefeito. Fonte: política PB
Postado Por: Soares
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