Quem brinca com o destino vira barco a vela e a deriva em mar sem ventania. Definitivamente, o governador José Maranhão fez opção por navegar em mar calmo e com motores a todo vapor.
Ele faz de 2006 uma cartilha para 2010 e até agora não repetiu um erro dos muitos que lá atrás foram cometidos.
Por exemplo, desta vez não deixou escapar a oportunidade de ter ao seu lado como parceiro do projeto comum o deputado federal Wellington Roberto.
Já contei aqui que naquela eleição Maranhão esteve em vias de fechar sua parceria com o PR, mas descuidou e acabou perdendo-o para Cássio.
O Hardman Flat é testemunha do mar calmo de Manaíra e do esforço de Maranhão para ter Wellington ao seu lado no segundo turno. Era tarde.
Corrigindo-se e mudando o destino, Maranhão furou a blindagem que Cássio tentou construir em torno do amigo e trouxe o Partido da República de mala e cuia para o seu projeto. Hoje na posse de Bruno Roberto na secretaria de Agricultura, Pesca e Pecuária a semente desta aliança se germinará.
Republicanos tomaram posse em outros setores, a exemplo de Cinep, Cagepa, Cooperar, Emater, Interpa e Sudema e, antes que a maldade de mentes desocupadas digam que é negociata, invoco aqui a palavra coalizão para rotular essa nova fase que o líder reciclado José Maranhão vive em sua vida.
Vencer é repartir espaços, dividir responsabilidades, compartilhar decisões. Quem agrega junta gente em torno de uma causa e segue em frente para fazer história.
Perder é fechar espaços, centralizar o que deveria está descentralizado. Quem desagrega espalha mais do que junta e acaba produzindo uma legião de inimigos.
Maranhão não repete erros e isso não é elogio rasgado, mas constatação que qualquer um pode perceber ao comparar o que ele fez com o que ele faz. Fonte: Dércio
Postado Por: Soares
Este post foi escrito por: Soares
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