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Reforma ministerial cria tensão na Esplanada Leia!

Folha de S.Paulo
Anunciada às pressas pelo governo federal na última segunda-feira (24), a reforma administrativa do Executivo instaurou um clima de apreensão na Esplanada dos Ministérios. Em conversas reservadas e nos corredores de seus gabinetes, ministros repetem que "ninguém está a salvo" do corte que pretende eliminar pelo menos dez das 39 pastas. Auxiliares da presidente dizem que a "insegurança" se deu porque, ao fazer o anúncio, Dilma não especificou quais serão os ministérios que vão deixar de existir até o fim de setembro. Durante a reunião de coordenação política, na segunda, Dilma surpreendeu grande parte dos ministros ao dizer que promoveria uma reforma à qual sempre resistiu.
Durante a campanha eleitoral do ano passado, ela criticou as propostas de redução do número de ministérios de seus adversários, Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE) (que morreu durante a campanha e foi substituído por Marina Silva), e afirmou que quem defendia cortar pastas possuía "imensa cegueira tecnocrática".
Diante das crises políticas e econômicas, no entanto, a presidente resolveu ceder. Para não ser alvo de críticas de que apresentou um pacote fechado, sem consultar os partidos aliados, ela deve discutir as mudanças com a base aliada.
CENÁRIOS
Dilma trabalha com três cenários para a reforma, que devem ser discutidos com os líderes partidários nos próximos dias. O mais provável é aquele em que as secretarias de Portos e Aviação Civil seriam integradas ao Ministério dos Transportes, que deve ser assumido pelo ministro Eliseu Padilha, hoje à frente da Aviação Civil.
Nesse desenho, a presidente manteria as secretarias de Política para as Mulheres e de Igualdade Racial, que inicialmente eram dadas como certas no corte. O gesto atenderia ao PT, que trata a criação das pastas como conquistas históricas da legenda.
Dilma deve também tirar o status de ministério de cinco órgãos. São eles: Banco Central, GSI (Gabinete de Segurança Institucional), CGU (Controladoria Geral da União), AGU (Advocacia Geral da União) e SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos).
Por fim, a petista acabaria com a SRI (Secretaria de Relações Institucionais) e integraria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A presidente tenta preservar, assim, a Secretaria de Direitos Humanos, que nos planos iniciais da reforma iria para o Ministério da Justiça ou para a Secretaria-Geral da Presidência.
Postado Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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