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A voz rouca das ruas Leia!


Carlos Brickmann

Como não diz a Bíblia, há tempo de negociar e tempo de calar e esperar a tempestade. Agora, a menos que ocorram surpresas, é hora de ouvir os trovões.

Dilma e Lula vão amanhã à TV, em programa que interrompe o Jornal Nacional. Eles falam pelo Governo, o ribombar dos panelaços fala pela oposição. É desigual: o Governo tem 7% de aprovação. A inflação medida nas feiras em um ano atingiu 25%. Há muito mais panelas vazias dispostas a se fazer ouvir. 

O Congresso volta a funcionar na primeira segunda-feira de agosto, dia 3 - ou, vá lá, na primeira quarta, dia 5. Há doze propostas de impeachment na fila, e um presidente da Câmara prontinho para colocá-las em discussão e votação. Para aprovar o impeachment é necessário o voto de 342 deputados. De acordo com os cálculos de aliados do presidente Eduardo Cunha, 255 já apoiam o impeachment.

Nem tudo se resolve no grito das ruas: há também o julgamento (se não houver alguma manobra estranha para adiá-lo), pelo Tribunal de Contas da União, das contas do Governo Federal. O TCU não tem poder de decisão, é órgão auxiliar do Congresso. Mas um parecer pela rejeição influencia o plenário (em especial os parlamentares que não se decidiram pelo impeachment ou pelo voto no Governo). E, fator decisivo, há no dia 16 de agosto as marchas Fora Dilma. Se tiverem êxito, será muito difícil evitar que a presidente seja afastada do cargo.

Movimentos ligados ao PT anunciaram suas marchas para dia 15, e ainda não as confirmaram, talvez temendo o efeito-comparação. Mas as ruas são decisivas.

Postado Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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