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Coluna da segunda-feira Leia!

Os dois bicudos
O companheiro Carlos Chagas, de Brasília, traduziu bem, no texto abaixo, o conflito aberto e irreversível entre o PT e o PMDB, que pode mais à frente se apresentar como o principal fato para agravar a crise nacional, deixando a presidente Dilma num cenário extremamente complicado.
Por certo que nenhuma instrução saiu do palácio do Planalto, mas ninguém duvida de que tenha sido engendrada nos arraiais do PT a vaia promovida contra o presidente da Câmara, sexta-feira, no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo. Durou pouco aquela balbúrdia, já que a segurança esvaziou as galerias, mas fica evidente não acontecerem espontaneamente tais manifestações, tanto que os demais oradores não foram incomodados.  
Os companheiros, jovens em maioria, integrantes de movimentos sociais, receberam instruções para perturbar o discurso de Eduardo Cunha. É preciso saber quem os mobilizou. Quanto às intenções, parecem claras: o deputado fluminense vem sendo considerado o maior e mais perigoso adversário do Governo. Para os detentores do poder, torna-se necessário agredi-lo.
O episódio, em si desimportante, dá a medida da alta temperatura registrada nas relações entre o PT e o PMDB. Se quiserem, entre Executivo e Legislativo. Se a presidente Dilma vem sendo vaiada por onde passa, por que não fazer o mesmo com o maior de seus desafetos?
Do jeito que as coisas andam, logo ficará impossível o diálogo entre governo e Congresso.  A mais nova provocação que seus singulares aliados preparam para Dilma parece a votação de emenda constitucional reduzindo para vinte o número de ministérios do Executivo.
Claro que 39 é um exagero, mas não seria a causa da multiplicação a necessidade de agradar os partidos da base oficial? O vice-presidente Michel Temer já declarou que seu partido não faz questão de manter ministérios.  Falou a sério?
Cada vez mais surgem sinais do desembarque do PMDB do barco do governo, certamente uma preparação a longo prazo da sucessão presidencial de 2018.  Houve tempo em que sobravam candidatos na legenda, de Ulysses Guimarães a Tancredo Neves, Teotônio Vilela e outros.   Hoje, fala-se nos dois Eduard os, o Cunha e o Paes.
DISTRITÃO– O vice-presidente Michel Temer (PMDB) vai procurar o presidente do PSDB, Aécio Neves, para convencê-lo a apoiar o Distritão, sistema pelo qual são eleitos os deputados mais votados. A proposta tem cerca de 246 votos na Câmara dos Deputados. Aprovada, elimina o quociente eleitoral e torna desnecessário votar leis para proibir as coligações ou instituir a cláusula de desempenho.
Postado Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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