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O nome Operação Juízo Final, para a prisão de dirigentes de grandes empreiteiras, é muito pretensioso. O Juízo Final ainda está para vir. E não se refere, por mais armagedônico que pareça, ao envolvimento de políticos importantes no caso do Petrolão. O pior é a investigação internacional: não apenas a americana, mas de outros países em que tenha havido negociações suspeitas, seja de Bolsa, seja de compras e vendas, seja do que for. Um bom exemplo é o que já aconteceu na Holanda, que multou a SBM, entre outros motivos, por ter pago propinas em seus negócios no Brasil (e, fora do Petrolão, há as revelações da Siemens às autoridades europeias, o que obrigou os investigadores brasileiros a debruçar-se sobre o cartel do Metrô e dos trens urbanos nas gestões do PSDB em São Paulo). 

Nas investigações internacionais a possibilidade de pressões, de apresentação de dossiês contra denunciantes, é muito remota. Que essas coisas podem acontecer, podem; nada é impossível. Mas é muito, muito, muito difícil. E no Exterior não há o temor reverencial, nem a preocupação com a possibilidade de enfraquecer a legitimidade do Governo brasileiro. A investigação poderá atingir qualquer nível de poder. Como diria o então presidente Collor, 'duela a quien duela'.

Mas, até lá, teremos muito a aprender, e mais ainda a relembrar. Por exemplo, há pouco menos de dois anos, o hoje famoso Paulo Roberto Costa, o da primeira delação premiada, mostrava numa entrevista aquilo que considerava seu maior troféu: o uniforme laranja da Petrobras com o autógrafo do presidente Lula.

Postado Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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