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Copa do Mundo: Torcedores precisam ter cuidado redobrado com o coração durante os jogos Leia1

Assessoria

O primeiro jogo da seleção brasileira na fase de mata-mata da Copa do Mundo foi um verdadeiro teste para cardíaco. E haja coração forte para o torcedor brasileiro, que tem que ficar atento aos sinais do corpo. Esse turbilhão de sensações, que vai desde a alegria eufórica ao desespero e à decepção, pode causar aumento nos problemas cardíacos, principalmente nos torcedores com saúde mais frágil, como os diabéticos, hipertensos e os que já vêm sofrendo com doenças cardíacas.

“Felicidade faz bem. Mas é preciso saber lidar, também, com a frustração de uma derrota e com aquela angústia que causa a sensação de aperto no peito. Lembrar que é apenas um jogo e que não está ali para comprometer a vida de ninguém”, alerta Rogério Moreno, cardiologista do Hapvida Saúde. O especialista também aponta que excesso de bebida alcoólica, má alimentação, discussões e fatores como ansiedade e estresse estão entre as principais causas de problemas no coração durante os jogos. A recomendação é para fugir do excesso de bebidas, sal e alimentos gordurosos.

Além disso, para quem já tem patologias cardíacas, hipertensão ou diabetes, o médico aconselha que continuem usando sua medicação habitual, seguindo as orientações para cuidar da saúde. E para aqueles torcedores que, mesmo com todas as precauções, não conseguem controlar as emoções a dica é “desligar a TV e assistir, depois, os melhores momentos”, diz Rogério Moreno.

Problemas cardíacos nas edições anteriores da Copa

A maior incidência de problemas cardíacos já é uma constante em edições anteriores do Mundial. Na África do Sul, em 2010, por exemplo, a eliminação da Seleção Brasileira, após derrota para a Holanda, resultou no aumento de 30% dos atendimentos de emergências cardíacas, segundo estudo inédito no Brasil, realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Outro levantamento apontou o comportamento dos torcedores alemães na Copa de 2006. Segundo a pesquisa, elaborada por estudiosos da Universidade Ludwig-Maximilians, o risco de um ataque cardíaco ou outro problema cardiovascular foi 3,26 vezes maior durante os jogos da Seleção Alemã.

Além disso, apesar de o levantamento sobre Fatores de Risco para Infarto do Miocárdio no Brasil (FRICAS) ter determinado que a faixa etária de maior sensibilidade ao problema fique entre 45 a 70 anos de idade, cada vez mais aumenta o número de ataques cardíacos entre jovens. O problema incide principalmente naqueles com diabetes, pressão alta, colesterol ou triglicerídeos alterados (dislipidemia), tabagismo, sedentarismo, estresse, depressão e raiva, ou que tenham histórico familiar de infarto/angina precoce.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também fez estimativas com os brasileiros, referentes ao período de 2000 até 2040, apontando que as mortes por doenças cardiovasculares deverão ter um crescimento de 250%. Os problemas do coração e derrames são as principais causas de óbitos dos brasileiros.
Postado Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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