O deputado
federal Mendonça Filho (DEM) revelou, na noite de ontem (25), o que
chamou de “contradição” nos comentários do ministro da Fazenda, Guido
Mantega, em relação às avaliações da agência de classificação de risco
Standard & Poor's. O democrata resgatou declarações de 2008 e 2011 e
comparou com a recente nota emitida pelo ministério, desclassificando a
agência ao chamar a decisão de “inconsistente”.
“Eu acho engraçado que o ministro da Fazenda elogia e sai espalhando boa notícia quando a Standard & Poor’s eleva a classificação do Brasil. E quando reduz, ele questiona a credibilidade da agência de classificação de risco. É aquela história: são dois pesos, duas medidas”, declarou o deputado.
Mendonça citou uma entrevista concedida à Reuters, em abril de 2008, quando o país tinha acabado de entrar no “grau de investimento” da empresa. Na ocasião, Mantega afirmou: “O Brasil entrou para o grupo dos países respeitados e que tem economias sólidas”.
Já em novembro de 2011, após mais uma elevação da nota brasileira, o ministro declarou ao Valor Econômico: “É um reconhecimento de que a política econômica encontra-se na direção correta e de que são sólidos os fundamentos macroeconômicos do país”.
De acordo com o democrata, a nova tentativa de desclassificar a mesma agência que serviu de instrumento para sua exaltação à política econômica da época é uma tentativa de diminuir o impacto negativo do anúncio. “O Brasil está patinando, está enxugando gelo por conta da falta de credibilidade. Todo mundo sabe que todo dia se inventa uma novidade na contabilidade pública. O Brasil hoje não tem equilíbrio fiscal que possa merecer o respeito do mercado privado”, considerou.
“Eu acho engraçado que o ministro da Fazenda elogia e sai espalhando boa notícia quando a Standard & Poor’s eleva a classificação do Brasil. E quando reduz, ele questiona a credibilidade da agência de classificação de risco. É aquela história: são dois pesos, duas medidas”, declarou o deputado.
Mendonça citou uma entrevista concedida à Reuters, em abril de 2008, quando o país tinha acabado de entrar no “grau de investimento” da empresa. Na ocasião, Mantega afirmou: “O Brasil entrou para o grupo dos países respeitados e que tem economias sólidas”.
Já em novembro de 2011, após mais uma elevação da nota brasileira, o ministro declarou ao Valor Econômico: “É um reconhecimento de que a política econômica encontra-se na direção correta e de que são sólidos os fundamentos macroeconômicos do país”.
De acordo com o democrata, a nova tentativa de desclassificar a mesma agência que serviu de instrumento para sua exaltação à política econômica da época é uma tentativa de diminuir o impacto negativo do anúncio. “O Brasil está patinando, está enxugando gelo por conta da falta de credibilidade. Todo mundo sabe que todo dia se inventa uma novidade na contabilidade pública. O Brasil hoje não tem equilíbrio fiscal que possa merecer o respeito do mercado privado”, considerou.
Postado Por: Soares
Este post foi escrito por: Soares
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