Desembarca
em Washington na noite desta quarta, 29, o chanceler brasileiro Luiz
Alberto Figueiredo. Vai a convite da secretária Nacional de Segurança,
Susan Rice, com quem se reúne nesta quinta, 30.
O auxiliar de Dilma
Rousseff ouvirá novas explicações sobre as mudanças que a Casa Branca
diz que fará na sua máquina de espionagem.
A
conversa ocorre 12 dias depois do pronunciamento em que Barack Obama
informou que os EUA não vão mais monitorar as comunicações de chefes de
governos amigos e aliados, a não ser que haja “um motivo convincente de
segurança nacional.”
No
mesmo discurso, Obama disse que os EUA não vão pedir desculpas
simplesmente porque seus serviços de inteligência são “mais eficientes”.
Quer dizer: abriu-se toda uma linha de Zique-Zaques, do provável ao impossível, que, bem protegida por reticências, permite a Washington continuar bisbilhotando.
“Estou
indo a Washington a convite da conselheira de segurança nacional Susan
Rice para continuar o diálogo uma vez que foi concluída a avaliação
interna da NSA”, disse o chanceler brasileiro. “Uma nova data para a visita da presidente Dilma não será discutida.”, ele fez questão de dizer.
Dilma
deveria ter visitado os EUA em outubro de 2013. Adiou a viagem depois
da revelação de que suas próprias comunicações estavam sob monitoramento
da agência Americana de espionagem. Nessa época, a presidente
condicionou a remarcação da viagem a um pedido de desculpas de Obama.
Postado Por: Soares
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