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Aliado de Marina garante que "Plano C" surpreendeu Eduardo Leia!

Tauan Saturnino

O ex-deputado estadual Roberto Leandro, um dos coordenadores nacionais da Rede Sustentabilidade, ao comentar nesta segunda-feira (7) a reunião da direção do partido que decidiu filiar a ex-senadora Marina Silva ao PSB, disse que, em sua opinião, a decisão de filiar uma pré-candidata à Presidência da República a uma sigla que já tem um pré-candidato não foi uma “solução ótima”, mas foi a melhor possível dentro das circunstâncias.

Leandro disse que o “Plano C” partiu da própria Marina Silva, surpreendendo toda direção nacional da Rede Sustentabilidade e o próprio governador Eduardo Campos (PSB).

“Depois da decisão do Tribunal Superior Eleitoral negando o registro da Rede, nos reunimos e tinha gente que defendia a entrada de Marina Silva em um partido que já tivesse demonstrado interesse em tê-la no seu quadro e pessoas que queriam que ela desistisse de ser candidata. A ideia de se filiar ao PSB, o 'Plano C', partiu da própria Marina. O próprio Eduardo Campos viajou para Brasília sem saber do que se tratava”, afirmou.


O ex-deputado negou que a decisão da Rede tenha sido uma opção eleitoreira. Entretanto, reconheceu que o processo carrega uma série de contradições internas.

“Não tivemos moeda de troca com o PSB. Nossa discussão foi política e programática. É uma filiação temporária e transitória. Marina disse na reunião que a disputa institucional era importante, mas não o principal, que seria colocar em discussão uma nova forma de fazer política. Se fosse uma decisão pragmática poderíamos entrar em outros partidos para disputar a eleição. O PSB tem contradições, mas não havia uma solução ótima”, comentou.


Em relação à participação em uma eventual chapa de Marina Silva e Eduardo Campos na disputa presidencial, Roberto Leandro repete o mantra adotado pelo governador, de que “2014 se discute em 2014”. Apesar de admitir que o PSB tem a primazia na escolha de um nome para a sucessão presidencial, ele disse que a Rede pode contribuir para o debate interno do PSB no futuro.

“A Rede não existe formalmente enquanto partido, logo, não tem candidatura presidencial. Já o PSB tinha uma discussão interna sobre isso e não seríamos nós que íamos bater no partido e dizer quem seria o candidato. Entendemos que existe a possibilidade de compor uma chapa com Marina em 2014, mas isso será feito sem estresse.”

Ao falar sobre a falta de diálogo com a militância da Rede sobre a decisão, Roberto Leandro disse esperar a compreensão de todos. “Tomamos em dois dias uma decisão que poderíamos levar dois meses discutindo. Fizemos o máximo de consultas possíveis, mas estávamos espremidos pelo tempo e não havia uma posição ideal. Acredito que a maioria da Rede vai entender essa decisão”, avaliou.
Postado Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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