Está em criação no Brasil um partido que se assume à direita do PSDB. O Novo,
idealizado por João Amoedo, ligado ao Itaú, traz slogans como 'pessoas
iguais a você' e 'o partido político sem políticos' e visa tentar fugir
da 'hegemonia de esquerda' hoje em voga no País, como define o
economista Rodrigo Constantino, presidente do Instituto Liberal e parte
do grupo de apoiadores da legenda formado por expoentes da nova direita.
Caso o
partido não seja registrado a tempo de lançar uma candidatura em 2014,
seus integrantes defendem o senador Aécio Neves, do PSDB, como a melhor
opção para assumir a presidência no lugar de Dilma Rousseff.
Entre os
principais pontos do discurso do Novo está a defesa de que o Estado deve
sair de setores como petróleo, estradas e bancos – privatizando, desta
forma, estatais como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e a Petrobras.
Para Amoedo, 'não faz sentido nenhum' a existência de um 'Estado
empresário', uma vez que ele 'já cuida mal' de assuntos que são de sua
obrigação, como saúde e educação.
Amoedo condena o estado grande, o
mesmo que acaba de multar o Itaú em R$ 18,7 bilhões.
Numa entrevista a Rodrigo Constantino, em sua coluna na revista Veja o partido
prega que ficariam, então, nas mãos do Estado, a preservação da moeda, a
educação básica, a segurança, a defesa de fronteiras e a saúde – esta
última área, segundo Amoedo, ainda poderia ser desenvolvida um pouco
mais pela iniciativa privada.
A legenda também é contra o programa Bolsa
Família – definido como 'caridade' pelo conselheiro do Itaú – e as
cotas raciais, outra coisa que 'não faz sentido' Afirma.
Postado Por: Soares
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