Jornal O Globo
Fidelidade
canina à chapa governista, até agora, só mesmo do PCdoB. Com os
principais atores da disputa presidencial de 2014 já entrando em campo,
começou pesado o ataque especulativo de partidos da base governista, que
procuram se cacifar melhor para levar alguma vantagem na reforma
ministerial prometida para março.
Como
dona da caneta das nomeações, a presidente Dilma Rousseff é quem mais
está sendo atacada pelos partidos aliados periféricos, que foram
“jogados fora” na época da chamada faxina ética, e agora veem a chance
de dar o troco. Mas não são só PDT, PR, e PP que procuram se
reposicionar conversando ora com o tucano Aécio Neves (MG) ora com o
presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Ou com
todo mundo junto.
Até
mesmo setores do PMDB, partido teoricamente casado com o PT na aliança
que garante Michel Temer como vice de Dilma, sinalizam que podem
inviabilizar a repetição da aliança formal, se não forem bem atendidos e
compensados após seu fortalecimento nas eleições municipais e nas
presidências de Câmara e Senado.
É o caso do PMDB mineiro, que briga por
um ministério desde que o deputado Leonardo Quintão renunciou à
candidatura a prefeito de Belo Horizonte em favor do petista Patrus
Ananias, ano passado.
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Conversam comigo para se valorizar do lado de lá. Eu finjo que sou
bobo. O PDT também conversa aqui. Na verdade, está todo mundo
conversando com todo mundo – diz Aécio Neves, provável adversário de
Dilma em 2014.
Postado Por: Soares
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