o Estadão
A Polícia Federal
abriu inquérito para investigar o roubo de processos na Justiça Federal
em São Paulo. No dias 21 e 22 de setembro, foram levados volumes de duas
ações judiciais.
O principal suspeito da sabotagem, que se apresentou
como Daniel, estaria a serviço de mandante não identificado. Ele cooptou
três funcionários terceirizados da limpeza do Fórum Jarbas Nobre, que
aloja dez Varas Criminais Federais e dez Varas Previdenciárias,
Um alvo da trama
seria o juiz Ali Mazloum, titular da 7.ª Vara Criminal Federal. Kelly
Galvão, contratada de empresa particular que cuida da faxina do prédio,
situado à Alameda Ministro Rocha Azevedo, recebeu R$ 1 mil em dinheiro
pelo desvio do terceiro volume de um processo conduzido por Mazloum
sobre peculato em aposentadoria.
Mazloum é o juiz
que, em 2010, condenou a 3 anos e 11 meses de prisão o delegado da PF
Protógenes Queiroz, hoje deputado (PCdoB-SP), por violação de sigilo
funcional e fraude processual na Operação Satiagraha - investigação que
acabou sendo anulada pelo Superior Tribunal de Justiça. Inconformado, Protógenes recorreu da condenação.
Postado Por: Soares
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