A disputa pela presidência da Assembleia Legislativa é uma espécie de série B das disputas políticas. Em jogo, prestígio político e o direito de comandar um dos maiores orçamentos do Estado.
Quem acha que ela começou a partir de hoje se engana. Começou desde que se fazia lista dos possíveis eleitos para deputado estadual. Intensificou-se com a confirmação dos eleitos e, agora, se torna nítida com a eleição do governador.
Atual presidente, Ricardo Marcelo é candidato natural. E franco favorito. Aliás, desde o dia 3 vem agindo neste sentido e já tem até certa “bancada” a seu favor. Vem conquistando, especialmente, os novatos.
Alguns nomes se lançam na disputa como aventureiros corajosos, mas com poucas chances em princípio, a exemplo do novato Adriano Galdino, que mira, na verdade, não a presidência, mas um cargo na Mesa Diretora.
Quem mais ameaça Ricardo Marcelo é o olhar silencioso de figuras mais experientes, como os deputados Manoel Ludgério (PDT) e Lindolfo Pires (DEM).
Resta saber, de fato, qual o grau de preocupação e envolvimento que o governador eleito Ricardo Coutinho vai dedicar à eleição da presidência da Assembleia.
Dependendo desse grau de envolvimento é que as chances dos “cassistas-ricardistas” aumentam ou diminuem. Primeiro a de se conquistar a maioria, que hoje aponta para oposição majoritária.
Mesmo com a posição pouco nítida nas eleições pra governador, Ricardo Marcelo não pode ser considerado um deputado da oposição a Ricardo Coutinho. Tem total condições de pregar um acordo.
Especialmente porque o lema em moda no Estado hoje é o de “união da Paraíba”. Ricardo Marcelo iria adorar estreá-lo. Fonte: Luís Tôrres
Postado Por: Soares
Este post foi escrito por: Soares
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