
Não se sabe, ao certo, quem vencerá as eleições para o governo da Paraíba. Mas já se sabe quem sai da campanha ganhando muito dinheiro: os institutos de pesquisas e seus agentes negociadores de números.
A dança das pesquisas, na Paraíba, virou o samba do criolo doido – e tem números para todos os gostos. Não adianta nem falar em números, que eles são muitos, diferentes e variados.
Há uma clara preocupação da campanha do governador José Maranhão em mostrar que está vencendo as pesquisas. A euforia, do lado do governo, já foi maior. Mas baixou com a dança dos números das pesquisas.
Para cada rodada de pesquisa divulgada, há uma chuva de panfletos distribuídos no interior do Estado. Foi assim em Monteiro no último sábado e em quase todos os municípios do Estado.
A campanha de Maranhão identificou problemas internos que nem as pesquisas conseguem esconder. Parece faltar “gás” à campanha do governo. Pelo menos é isso o que se pode observar no interior da Paraíba.
A campanha da oposição cresceu em João Pessoa e na Grande João Pessoa, cresceu no interior e vem ganhando fôlego em um momento importante da eleição, que é a reta final.
Falta a Ricardo – como faltou em toda a campanha até aqui – uma coordenação política com competência e agilidade nas ações e conhecimento do funcionamento da política no interior do Estado. Dos “grotões” sairá a surpresa das eleições deste ano. Podem aguardar...
Maranhão vem fazendo uma aposta eleitoral em João Pessoa e joga todas as suas fichas no maior colégio eleitoral do Estado. Tendo um bom desempenho na Capital, ele acha que resolverá o resto.
É aí que mora a surpresa, porque no interior já não se tem como certa a eleição de Maranhão. E, silenciosamente, grupos e lideranças mudam de lado na direção da oposição.
Se abandonar os “grotões” do interior confiante nas pesquisas, Maranhão errará. Se se plantar na Capital, o interior poderá dar um berro maior do que ele costuma ouvir em seus currais. Fonte: com Zé Euflávio
Postado Por: Soares
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