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“É preciso se adaptar ao caos no trânsito”, alerta psicóloga Leia!


Ligar o som e relaxar. Foi esta a alternativa encontrada pelo jornalista e sociólogo Marco Antônio Tessarotto para abstrair a irritação no trânsito e a psicóloga Raquel Almqvist recomenda a atitude de Marco Antônio a outros condutores que se irritam com frequência.

“O caos no trânsito é um problema a ser enfrentado todos os dias. Logo, o estresse por causa dele só tende a acumular e piorar. Então, é preciso aprender a se adaptar a situação e se conscientizar para as mudanças”, sugeriu. Ainda segundo Raquel, as atividades físicas contribuem para amenizar a carga de estresse, não só emocional, mas também corporal.

Já a psicóloga Júlia Silva atentou que, em alguns casos, um psicoterapeuta deve ser procurado. “A terapia irá contribuir para que o condutor aprenda a lidar com as dificuldades. Sabendo disso, ele vai buscar melhorar e, assim, tornar o trânsito mais simples”, explicou.

Já o diretor de trânsito da Superintendência de Transporte e Trânsito de João Pessoa (STTrans-JP), Pablo Fragoso, destacou que a educação é primordial aos condutores. “Cada um deles possui uma maneira distinta de agir e, por isso, é preciso pensar em todos que estão no trânsito e ter muita paciência e respeito, não apenas aos demais motoristas, como também as regras de sinalização”, atentou.

Bate-boca

Marco Antônio Tessarotto que já protagonizou alguns bate-bocas com outros motoristas, assegurou que hoje tenta adotar uma postura “conformista” e se adaptar aos longos congestionamentos. “Já fui xingado diversas vezes e também xinguei. Hoje em dia, já tento me controlar. Recentemente, um motoqueiro ficou no ‘ponto cego’ do meu carro e, quando fui fazer uma manobra, acabei o trancando. Ele buzinou, gritou comigo e, simplesmente, fiz um sinal de legal para ele, pedindo desculpa”, disse.

A mudança de atitude começou a partir do momento em que Marco Antônio percebeu que não poderia fugir dos problemas do trânsito e que a solução não cairia do céu. Assim, ele começou a preencher o tempo perdido em engarrafamentos desenvolvendo “terapias ocupacionais” ali mesmo, dentro do carro.

“Percebi que ficar ouvindo CDs enquanto estou no trânsito me acalma. E isso tem me ajudado bastante. Temos que ter cautela, respeitar as normas de trânsito e usar o bom senso”, destacou.

Além disso, o sociólogo informou que estava tentando adaptar a rotina com base no trânsito. “Se tenho hora marcada e sei que enfrentarei engarrafamentos, saio mais cedo de casa, para não chegar atrasado”, indicou. Fonte: Portal Correio
Postado Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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