Há um novo sentimento na oposição. Aquela nuvem de derrota antecipada começa a se dissipar, revelando um céu ainda distante, mas pelo menos com tempo bom para vôos.
Sentimento este que, certamente, se alimenta das últimas participações de Ricardo Coutinho nas entrevistas, debates e Guias Eleitorais. E que o próprio Duda Mendonça, marqueteiro da oposição, quis concretizar ao prevê empate técnico no início da segunda quinzena de setembro.
Tal sensação, no entanto, tem uma fonte ainda mais reveladora: a própria campanha governista.
Está claro que a equipe do governador José Maranhão (PMDB), por mais confiante que esteja no favoritismo do peemedebista, ainda teme a oposição e parece acreditar numa reviravolta mais do que os próprios oposicionistas.
Os sinais ficam cada vez mais claros.
O Guia Eleitoral de Maranhão está cada vez mais apontando a artilharia contra Ricardo Coutinho. Nas ruas, Maranhão faz campanha sem parar, revelando uma estrutura invejável. Hoje, na Assembleia Legislativa, até a deputada Olenka Maranhão, sobrinha do governo, ligou os motores a atacar o ex-prefeito de João Pessoa. Sem contar com as ações na Justiça. .
Maranhão não descuida um só minuto da campanha.
É como se a aliança do PMDB tivesse informações que indiquem a necessidade de conter qualquer possibilidade de curva ascendente de Ricardo Coutinho. Uma estratégia de cautela para que o projeto da reeleição só morra se for de velho.
O mês de setembro, portanto, se inicia para justificar as cautelas do bloco governista. Ou, ao contrário, torna-las exageradas. De toda forma, nesta altura da campanha, nenhum simpatizante de Maranhão pode dizer-se tranquilo quanto à vitória.
Ninguém relaxa totalmente quando dorme de olhos abertos. Bem abertos. Fonte: Luís Tôrres
Postado Por: Soares
Este post foi escrito por: Soares
Receba E-mail atualizações gratuitas !
Postar um comentário