O procurador Gustavo César de Figueiredo Porto fundamentado num relatório substancioso e de farta documentação comprometedora, elaborado pelo auditor fiscal da Receita Federal, Hamilton Sobral Guedes, ajuizou ação cautelar na Justiça Federal pedindo o bloqueio dos bens da empresa Construções e Incorporações Adrina, pertencente de fato ao candidato a senador Wilson Santiago.
Todavia constituída por dois “laranjas” de Wilson, nomeados por João de Sousa Brito e Terezinha Alves de Oliveira. Ambos eram respectivamente, funcionários e cunhados “fantasmas” do gabinete do deputado na Assembleia Legislativa do estado da Paraíba, e também no gabinete da Câmara dos deputados conforme ficou provado através da investigação realizada pela Receita Federal.
Na peça elaborada pelo procurador, ficou demonstrado que a empresa não tinha as menores condições de honrar com o auto de infração imposto pela Receita Federal, levando-se em conta que a empresa acima citada teve todos os seus bens transferidos para outra empresa pertencente, desta feita ao próprio Wilson Santiago e sua esposa, Maria Suelly de Oliveira. Empresa esta, denominada Terradrina Construções Ltda, com sede no Distrito Federal.
Objetivava o procurador impedir que a fraude se consumasse, com a transferência dos bens e ativos da empresa “laranja” e, portanto podre, para a nova empresa que se constituía às pressas no nome do deputado Wilson Santiago e sua esposa, Maria Suelly de Oliveira (Terradrina Construções Ltda). Empresa essa que, aliás, está construindo inúmeros edifícios no Distrito Federal, provavelmente com o dinheiro sonegado da empresa constituída pelos “laranjas” já mencionados.
Os “laranjas”, componentes da empresa Construção e Incorporação Adrina, João de Sousa Brito, de acordo com informações, é semianalfabeto e até pouco tempo morava no Conjunto Tibiri, em Santa Rita, e trabalhava na obra do deputado federal Wilson Santiago, como servente de pedreiro. Enquanto Terezinha Alves de Oliveira sofre de insuficiência renal grave (conforme atestado anexo no processo) e vive totalmente reclusa. Os dois foram procurados exaustivamente pelos fiscais da Receita e nunca foram encontrados.
Segundo apurou a reportagem do pbacontece, João de Sousa Brito continua trabalhando como servente numa obra em Águas Claras, nas redondezas de Brasília, já Terezinha Alves de Oliveira, continua recolhida na casa de um parente na capital Federal, onde depende de cuidados médicos especiais. Ambos apesar de pertencerem aos quadros de funcionários da Câmara dos Deputados não podem aparecer, pelo menos até 3 de outubro, confidenciou um funcionário do gabinete do deputado federal e candidato a senador pelo PMDB, Wilson Santiago.
A reportagem do pbacontece ligou para o gabinete do deputado Wilson Santiago e falou com o seu chefe de gabinete, João Gonçalves Vieira, para saber se os funcionários João e Terezinha estavam dando expediente, respondendo-o bruscamente que não sabia da vida de ninguém, só da dele.
João Gonçalves Vieira está como segundo suplente do candidato a senador Wilson Santiago e pessoa de sua mais alta confiança, inclusive seu tesoureiro de campanha, a quem se atribui grande influência na coordenação e desembolso do dinheiro a ser gasto na campanha do candidato a senador (PMDB) Wilson Santiago. Fonte: PB Acontece
Postado Por: Soares
Este post foi escrito por: Soares
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