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José Mariz se aposenta e abre espaço para novo conselheiro no TCE; vaga é da Assembleia


Na manhã de hoje, membros do Tribunal de Contas enalteceram a competência do conselheiro José Mariz

Foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado (DOE) a aposentadoria do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, José Mariz. Com isso, fica aberta uma vaga que deve ser preenchida pela indicação da Assembleia Legislativa.

Muito vem se especulando sobre a vaga que está sendo aberta no TCE. Informações dão conta que o posto teria sido uma das reivindicações do deputado federal Armando Abílio para que o PTB apoiasse o projeto político do governador José Maranhão (PMDB). Também se fala na intenção dos deputados estaduais Trócolli Júnior (PMDB), Gervásio Maia Filho (PMDB) e Pedro Medeiros (PSDB) de ocupar o posto.

O presidente do TCE, conselheiro Nominando Diniz, informou que a vaga de José Mariz deve ser preenchida por uma indicação da Assembleia Legislativa, mas não necessariamente por um deputado. Segundo explicou, qualquer cidadão com uma vida correta, ilibada e dentro dos princípios éticos poderá ser indicado para o posto.

Ao todo são sete conselheiros que integram a Corte, cujas indicações são as seguintes: quatro pela Assembleia Legislativa, duas pelo TCE (um dos auditores e outra dos conselheiros substitutos) e uma pelo governador do Estado. A última aposentadoria na Corte foi do conselheiro Marcos Ubiratan. Antes de 1988 todos os conselheiros eram indicados pelo governo do Estado.

Despedida

Na manhã de hoje, membros do Tribunal de Contas enalteceram a competência, o espírito público, a honradez e a dignidade do conselheiro José Mariz, cuja aposentadoria já teve o ato publicado no Diário Oficial do Estado. “Sofremos um grande e lamentável desfalque”, comentou o decano do TCE, conselheiro Flávio Sátiro, na abertura da sessão plenária desta quarta-feira (31).

Ao lembrar a formação acadêmica do amigo (na área de Engenharia Elétrica) e a experiência administrativa por ele acumulada, o decano observou que o conselheiro Mariz reafirmou todos os requisitos que o fizeram ingressar no Tribunal, em outubro de 1995, em vaga destinada à Assembleia Legislativa e confirmada pelo governador José Maranhão.

“Trata-se de uma figura exponencial e de conduta retilínea”, observou o também conselheiro Arnóbio Viana, para quem as autoridades encarregadas da indicação de um novo nome têm a tarefa dificultada em razão das qualidades daquele que agora se afasta da Corte. Outro conselheiro, Fábio Nogueira, referiu-se a Mariz como “homem público da melhor estirpe”.

“Sentirei falta de seu convívio”, lamentou outro membro da Casa, Umberto Porto. O vice-presidente Fernando Catão, também diplomado em Engenharia, reproduziu o sentimento de seus pares e comentou, bem humorado: “Lamento, aqui, a diminuição da bancada de engenheiros”.

Para o procurador geral do TCE Marcílio Toscano Franca Filho, a aposentadoria do conselheiro Mariz (ausente da sessão de ontem) “deixa uma grande lacuna”. Assim também se expressaram os demais participantes da sessão plenária, aos quais o presidente Nominando Diniz Filho convidou para as despedidas do amigo, na próxima quarta-feira (7).

Natural de João Pessoa e detentor de cargos técnicos diversos na Companhia Hidrelétrica do São Francisco, José Marques Mariz ocupou, ainda, as presidências da Companhia Energética de Pernambuco (Celbe) e da Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba (Saelpa).

Comandou, também, a Secretaria das Minas e Energia de Pernambuco, de 1990 a 91, e a de Planejamento do Estado da Paraíba, em 1995. Em 31 de outubro deste mesmo ano, tomou posse do cargo de conselheiro do TCE, órgão que presidiu durante três anos, o primeiro dos quais (em 2004, na condição de vice-presidente) em decorrêncvia da aposentadoria do titular Luiz Nunes.
Fonte: TCE
Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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