O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário do Estado da Paraíba (Sinjep), João Ramalho, deu entrada na tarde de hoje com uma Ação de legalidade da greve do judiciário na Paraíba. A ação foi assinada pela assessoria jurídica do Sindicato, que tem a frente o escritório do advogado Jocélio Jário Vieira.
Para o Dr. Jocélio Vieira, o pedido de antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional contra estado da Paraíba, baseia-se no princípio do funcionamento de 30% (trinta por cento) de seu efetivo e que isso atende com folga a norma legal trabalhista: “Os servidores do Poder Judiciário do Estado da Paraíba encontram-se movendo, desde o dia 07.06.2010, uma greve parcial que tem como epicentro o descaso, desatenção, desconsideração, desprezo, desapreço e, acima de tudo, engodo, com que foram tratados pelo Poder Judiciário do Estado da Paraíba, que vem a todo custo protelando a apreciação de propostas viabilizadoras à melhoria salarial e humanística da categoria” defendeu o advogado do Sindicato.
Na tarde de ontem o Presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Luiz Silvio Ramalho Junior pediu ao procurador geral de Justiça do Estado que fossem adotadas medidas judiciais cabíveis para decretar a ilegalidade da greve dos servidores do Poder Judiciário, através de medida judicial.
Desde que decidiram pela paralisação em 28 de maio, durante uma assembleia e um dia de paralisação de advertência e em 7 de junho,a greve foi deflagrada com adesão de 90% dos servidores. Entre as principais reivindicações estão a reposição salarial na ordem de 15% referente as perdas salariais entre o período de 2007 a início de 2010; 33,32% de aumento em virtude do aumento na jornada de trabalho; Plano de Cargo, Carreira e Remuneração , entre outras. Fonte: Click PB
Postado Por: Soares
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