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CUT, UNE e MTST vão às ruas com o Fora Cunha Leia!

Folha de S.Paulo 
MTST, CUT e UNE farão manifestações pelo país pedindo a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara, no dia 8 de novembro. Em São Paulo, onde a organização espera reunir 30 mil pessoas, o ato começará na avenida Paulista e irá até o parque do Ibirapuera.
O PMDB nacional enviará aos diretórios estaduais, para que possam opinar, um documento com propostas para o país superar as crises política e econômica. O texto será entregue na próxima quinta, segundo o vice-presidente Michel Temer.
Em agosto, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou documento semelhante, a Agenda Brasil. Desta vez, o principal responsável é Moreira Franco, que foi ministro nos dois mandatos de Dilma, é próximo a Temer e virou crítico da presidente. 
Postado Por: Soares

Lula e Bumlai: "Vigiados por todos os lados" Leia!


Emissários de Lula procuraram interlocutores do fazendeiro José Carlos Bumlai na semana passada, revela Mônica Bergamo, na sua coluna de hoje na Folha de S.Paulo. Segundo a colunista,  estavam preocupados com declarações que ele eventualmente faria a respeito da acusação de que recebeu recursos por intermediar negócios no setor de petróleo, e que o dinheiro teria sido destinado a uma nora do ex-presidente.
“Bumlai tratou de tranquilizar o staff do ex-presidente. A amigos, ele tem dito que gosta de Lula e que conseguiu ser amigo do petista por tanto tempo por dois motivos: nunca teria um pedido diretamente a ele nem teria se arvorado a dar conselhos.
A conexão direta entre os dois, e mesmo entre Bumlai e assessores de Lula, está cortada até tempo indeterminado. Eles estariam evitando se falar porque sabem que estão vigiados por todos os lados.”
Postado Por: Soares

PF faz buscas no escritório de filho de Lula Leia!

 portal BR 247
Na esteira da Camargo Corrêa, a Queiroz Galvão está negociando um acordo de delação com o Ministério Público Federal. A informação é do colunista Lauro Jardim, no jornal o Globo deste domingo.  O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Simão, já havia confirmado que a Camargo Corrêa está entre o grupo de empreiteiras que está negociando acordo de leniência dentro da Operação Lava Jato, além da OAS, Galvão Engenharia, Engevix, Setal Óleo e Gás, UTC. Ele declinou nominar a sétima empresa, que somente recentemente mostrou interesse de fechar um acordo de leniência.
“Nossa expectativa é de que pelo menos uma grande parte das dessas negociações de acordos sejam concluídas até o final do ano”, afirmou Simão.
Outras empresas, como a Odebrecht SA, se recusaram até o momento a negociar com a CGU. Elas podem ser penalizadas se as acusações de corrupção forem comprovadas e impedidas de firmar contratos nas esferas federal, estadual e municipal durante dois anos.
Postado Por: Soares

PF faz buscas no escritório de filho de Lula Leia!

A Polícia Federal cumpre, hoje, mandado de busca e apreensão no escritório de Luiz Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ação integra a terceira fase da Operação Zelotes, que investiga um esquema de compra de medidas provisórias para favorecer montadoras de veículos.
Como revelou o jornal O Estado de S.Paulo no início do mês, uma das empresas de Luiz Cláudio, a LFT Marketing Esportivo, recebeu pagamentos de Mauro Marcondes, um dos lobistas investigados por negociar a edição e aprovação da MP 471 durante o governo Lula. A norma prorrogou incentivos fiscais para o setor automotivo. Luiz Cláudio, que também é dono da empresa Touchdown, confirma o recebimento de R$ 2,4 milhões.
O filho de Lula sustenta que os valores se referem a projetos desenvolvidos para uma empresa de Mauro Marcondes, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos, em sua "área de atuação", o esporte. Mas nunca deu detalhes dos serviços prestados.
Na nova etapa, os agentes investigam esquema de lobby e corrupção para "comprar" medidas provisórias que favorecem empresas do setor automobilístico, revelado também pelo jornal no início do mês.
Cerca de 100 policiais federais cumprem 33 mandados judiciais no Distrito Federal, em São Paulo, no Piauí e no Maranhão, sendo seis de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão e 9 de condução coercitiva. O lobista Alexandre Paes dos Santos, conhecido como APS, um dos envolvidos na negociação das MPs, foi preso preventivamente.
Foi preso o ex-conselheiro do Carf José Ricardo da Silva, em sua casa em Brasília. Há mandado de busca contra o consultor Mauro Marcondes. O dono da CAOA, Carlos Alberto Oliveira Andrade, foi alvo de mandado de condução coercitiva. As empresas dos dois, a SGR e a Marcondes & Mautoni, foram contratadas pelo esquema de lobby para suposta compra de MP.
Postado Por: Soares

Delfim: Dilma precisa assumir protagonismo da economia Leia!


O ex-ministro da Fazenda Delfim Netto afirmou que "o melhor" para o crescimento do País e a democracia é a continuidade do governo Dilma Rousseff. "Mas isso exige que Dilma assuma o protagonismo" da situação econômica do País, a fim de trazer à sociedade "a esperança" de que o crescimento vai voltar. "Isso vai induzir os trabalhadores ao entendimento de que o risco de desemprego é menor. E essa esperança só pode ser dada pela Dilma", disse.
"Não há menor esperança de ter equilíbrio fiscal sem a volta da esperança do crescimento", ressaltou Delfim. Para ele, Dilma deveria ir ao Congresso e apresentar quatro ou cinco projetos que pudessem modificar problemas estruturais da economia. "É preciso que fixe um limite superior para a aposentadoria. Também é necessário que libere a livre negociação, como a proposta da CUT, entre trabalhadores e empresários, com a supervisão dos sindicatos", comentou.
O ex-ministro destacou ainda que é fundamental acabar com vinculações de receitas, bem como acabar com a indexação de reajustes do salário mínimo, baseada a inflação passada. "Sem isso, não tem solução", apontou. "Ninguém vai fazer ajuste e a inflação vai voltar para 4,5% só quando entendermos que é preciso uma coordenação muito melhor entre as políticas monetária e fiscal, bem como da administração da dívida pública."
Delfim também destacou que a continuidade do governo Dilma até o final do seu mandato em 2018 é fundamental para a democracia. "A melhor coisa para o crescimento do Brasil é cumprir as instituições e os ditames da Constituição, Só isso permite crescer de 1% a 2% por 10 anos", afirmou.
Postado Por: Soares

CPI da Petrobras: desfile de mediocridades Leia!


A CPI da Petrobras bai de cartaz, após 235 dias e 57 sessões, o desfile de mediocridades e histrionismo promovido pelos deputados de mais esta comissão de inquérito montada na Câmara Federal, sem apurar nada além do que já se sabia na Operação Lava Jato, e sem indiciar ninguém. Essa é a definição do  jornalista Ricardo Kotscho sobre o desfecho da CPI da Petrobras, em sua coluna desta terça-feira..
Kotscho criticou a contratação pela CPI da Kroll, empresa inglesa de investigações, que levou R$ 1 milhão dos cofres públicos sem apresentar nenhum resultado.
"Dos 62 deputados envolvidos na Lava Jato, só um único, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi ouvido pelos parlamentares na CPI, e assim mesmo porque ele pediu para depor. Foi na sessão em que negou ter contas no exterior, posteriormente reveladas pela justiça da Suíça. Ou seja, mentiu na CPI, o que pode levar à sua cassação pela Comissão de Ética por falta de decoro, entre outros motivos", afirmou.
Postado Por: Soares

Financiamento privado derrubado por relator Leia!


O senador Raimundo Lira (PMDB-PB), relator da reforma política na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, confirmou nesta terça (20) à CNBB e à OAB que vai retirar do texto a proposta de financiamento privado de campanha, vetando a contribuição de empresas a candidatos a cargos públicos.A informação é de Mônica Bergamo, hoje na sua coluna da Folha de S.Paulo.
Lembra a colunista que a proposta de colocar na Constituição que o financiamento das eleições deve ser feito por empresas privadas era questão de honra para Eduardo Cunha(PMDB-RJ), que conseguiu aprová-la na Câmara dos Deputados há alguns meses. Só que, para valer, ela deve ser endossada pelo Senado –o que fica distante com a decisão de Lira de eliminá-la do texto.
"Estamos comemorando, é uma conquista extraordinária", diz a senadora Fátima Bezerra (PT-RN), que estava presente à reunião. O fato de Lira ser empresário –ele é dono de concessionárias de automóveis– dá ainda mais peso à decisão, diz a parlamentar.
Postado Por: Soares

Blefe: oposição não confia mais em Cunha Leia!

Folha de S.Paulo
O presidente da Câmara sinalizou a parlamentares de oposição que vai "tocar adiante" a proposta de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Cunha chegou a dizer a alguns, nesta semana, que deu "petelecos" no pedido assinado por Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. para que ficasse mais fácil, do ponto de vista jurídico, dar seguimento à propositura.
Dirigentes de partidos de oposição, no entanto, desconfiam de Cunha. Acreditam que ele apenas "blefa" para assustar o governo.
Em uma das conversas, segundo relatos, ele chegou a dizer que não fecha acordo com o governo porque "o que esses caras [ministros do PT] combinam sentados não cumprem em pé".
Postado Por: Soares

CPI: PSDB quer indiciar Dilma, Gabrielli e Graça Leia!

Veja
Mesmo sabendo que não tem chance de aprovar seu voto em separado na CPI da Petrobras, o PSDB fará questão de pedir o indiciamento da presidente Dilma Rousseff e dos ex-presidentes da estatal José Sérgio Gabrielli e Graça Foster.
Enquanto isso, duas CPIs abertas por Eduardo Cunha para pressionar o governo vão morrendo à míngua enquanto o mentor agoniza politicamente.
A dos Crimes Cibernéticos nem mais sessões deliberativas tem. A presidente, Mariana Carvalho (PSDB-RO), desistiu de conduzi-la. E a do BNDES anda a passos lentos e não deve chegar a lugar nenhum.
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Livro: FHC elogia Odebrecht; "não se governa sem PMDB" Leia!

Do El País
Ex-presidente deixou de dar secretaria a Aécio Neves por receio de reação do PMDB
"Essa base de apoio eu a estendi depois das eleições e peguei o PMDB (...), e vejo assim o futuro também. Seja eu o presidente ou outro (...), ninguém vai poder governar o Brasil sem ampla base de apoio." A frase poderia ter sido dita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou por sua sucessora, Dilma Rousseff, mas se trata de um trecho das memórias do tucano Fernando Henrique Cardoso.
O livro, Diários da Presidência, que será lançado este mês pela Companhia das Letras, abrange os dois primeiros anos do Governo de FHC, de 1995 a 1996. "É melhor que ele [PMDB] se fortaleça nas mãos de gente que não seja um caudilho local", afirma o tucano.
Já naquela época o partido que hoje tem a mandatária petista na palma de sua mão – com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de caneta em punho e a autoridade de aceitar ou não pedidos de impeachment contra ela – era o fiel da balança. A ponto de Fernando Henrique deixar de fazer nomeações para não irritar os peemedebistas: “Aécio [Neves, então deputado federal] (...) queria saber se, como não vai ser candidato a prefeito [de Belo Horizonte], poderia ir para o lugar do Cícero Lucena [secretário de Integração Regional]”.
De acordo com o relato do tucano, o pedido foi negado, sob a justificativa, entre outras coisas, de que a nomeação “vai criar um problema com o PMDB e tudo mais”. Quase como um consolo para o parlamentar, FHC emenda que “aquela secretaria não tem muito significado, e não há sentido em tê-la por compensação”. O hoje senador Aécio Neves, em diversas passagens do livro, é tratado apenas como “Aecinho”.
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Wagner pede para Dilma não provocar Cunha Leia!

O Estado de S. Paulo
Em conversa por telefone, ministro alegou que o ambiente político em Brasília está muito tenso e que qualquer declaração poderia ser mal interpretada
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, telefonou nesta terça-feira, 20, para a presidente Dilma Rousseff, que está na Finlândia, e pediu a ela para não provocar mais, em entrevistas, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na conversa, Wagner alegou que o ambiente político em Brasília está muito tenso e disse que qualquer declaração de Dilma poderia ser mal interpretada e aumentar a temperatura da crise.
Acusado pelo lobista Fernando Baiano de desviar recursos da Petrobrás, Cunha não gostou de ver Dilma fazer referência a ele, no domingo, quando lamentou que "um brasileiro" tivesse o nome envolvido no escândalo das contas secretas na Suíça. Nos bastidores, o presidente da Câmara reclamou com o vice Michel Temer e até com Wagner do tom adotado por Dilma e, como resposta, acusou o governo de protagonizar "o maior escândalo de corrupção do mundo".
Nesta terça, Dilma disse que não comentaria "as palavras" do presidente da Câmara. Diante da insistência dos jornalistas, porém, ela afirmou que o governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção. "Não é o meu governo que está sendo acusado", reagiu Dilma. "As pessoas que estão envolvidas estão presas, e não é a empresa Petrobrás que está envolvida no escândalo. São pessoas que praticaram corrupção." A assessoria da Casa Civil negou o teor da conversa de Wagner com Dilma.
Laiba mais clicando aí:  Wagner pede para Dilma não provocar Cunha
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Dilma e os prefeitos: Uma mão lava a outra? Leia!


Márcio Lacerda (PSB), de Belo Horizonte, e Arthur Virgilio (PSDB), de Manaus, presidente e vice da Frente Nacional dos Prefeitos, se reúnem, amanhã, com Dilma e a equipe econômica para discutir o atraso nos repasses aos municípios e o desejo do governo de obter o apoio do grupo à recriação da CPMF.
Entre os prefeitos, há quem defenda uma “troca de favores”: o governo regulariza os repasses e os prefeitos ajudam a aprovam a volta do imposto.
Postado Por: Soares

Justiça ouve hoje primeiros réus de ação da Odebrecht Leia!


O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa serão os primeiros réus a serem ouvidos pelo juiz Sérgio Moro no processo que apura o pagamento de propinas da Odebrecht a funcionários da estatal. Os depoimentos devem começar às 14h de hoje, na sede da Justiça Federal do Paraná.
A ação, movida pelo Ministério Público Federal, também tem como acusados ex-diretores da empreiteira, incluindo o presidente da companhia, Marcelo Odebrecht.
Youssef e Costa fizeram acordos de delação premiada e, com isso, são obrigados a contar o que sabem sobre o esquema revelado pela Operação Lava Jato, sob pena de perderem os benefícios que conseguiram. Além deles, outros delatores disseram que a Odebrecht comandava o esquema de fraudes contra a Petrobras, participando de um cartel que combinava as obras que a estatal contratava.
Amanhã, outro ex-funcionário da Petrobras será ouvido. Pedro Barusco, que ocupou a gerência de Serviços da estatal, também foi denunciado no processo. Assim como Youssef e Costa, Barusco também fez um acordo de delação com o MPF e está sujeito às mesmas sanções deles, caso não diga a verdade sobre o que sabe.
Segundo a Justiça Federal, os depoimentos dos executivos da Odebrecht estão marcados para a próxima semana. Marcelo Odebrecht deverá ser ouvido na quinta-feira (29), conforme o cronograma divulgado pela 13ª Vara Federal, que conduz os processos da Lava Jato.
Postado Por: Soares

Aliados da oposição abandonam Eduardo Cunha Leia!

Blog Coluna Esplanada
Pularam da barca os principais aliados que até agora eram o motor da nau do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Há digitais de um poderoso ex-aliado nisso. O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), e o da Minoria, Bruno Araújo (PSDB-PE), reuniram-se sigilosamente com o senador e presidente do partido, Aécio Neves ontem pela manhã.
O primeiro sinal surgiu na reunião da tarde, quando Cunha pauta a semana. Nenhum líder da oposição apareceu – são do PPS, DEM, PSDB, SDD. Depois Cunha abriu os trabalhos enfraquecido, com plenário quase vazio.
No fim do dia, o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), em coletiva disse que é melhor Cunha se afastar. O único personagem reticente na debandada é o deputado Paulinho da Força, criador do Solidariedade e fiel aliado do presidente da Câmara.
O PSDB deve protocolar hoje o novo pedido de impeachment da presidente Dilma. Mas sem esperança. Com cargos e os ministérios, os ministros palacianos conquistaram os votos do PMDB, PP e outros partidos neutros.
Postado Por: Soares

Juristas e oposição fazem novo pedido de impeachment Leia!

G1
Parlamentares da oposição entregaram nesta quarta-feira (21) ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um novo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O pedido foi elaborado pelos juristas Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, e Miguel Reale Junior, que não foram ao Congresso nesta terça. Inicialmente, a oposição planejava fazer um aditamento a um pedido já existente – que já tramita na Câmara e está pendente de análise de Cunha – para incluir as “pedaladas fiscais” do governo em 2015, como é chamada a prática de atrasar repasses a bancos públicos a fim de cumprir as metas parciais da previsão orçamentária.
Os deputados oposicionistas desistiram de fazem um aditamento ao pedido anterior porque a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o rito definido por Cunha para eventuais processos de impeachment não permite aditamentos a pedidos já em tramitação.
Segundo os oposicionistas, o novo pedido tem cópia de decretos presidenciais assinados por Dilma que, segundo eles, embasam a tese das pedaladas.
A estratégia é contornar o argumento do presidente da Casa, a quem cabe decidir pela abertura ou rejeição de um pedido, de que a presidente só pode ser responsabilizada por atos cometidos durante o seu mandato em vigência.
Ao receber o documento, Cunha disse que vai observar a legalidade ao analisar o pedido. "Acolho como tenho que acolher [...] Vamos processá-lo dentro da legalidade [...] Com total isenção", afirmou.
Na última quinta-feira, os juristas se reuniram em um cartório de São Paulo para assinar o novo pedido.
Na ocasião, Miguel Reale Jr. explicou que o novo pedido é uma "reordenação, acrescentando referência à decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que não havia ainda ocorrido". "Nos pediram para fazer um recorte e cola, e nós, com grande esforço intelectual, fizemos", afirmou Reale. "Não muda nada, os fatos estão aí, os fatos são graves."
O TCU aprovou, por unanimidade, parecer pela rejeição das contas da presidente Dilma Rousseff em 2014. Devido a irregularidades, como as chamadas “pedaladas fiscais”, os ministros entenderam que as contas não estavam em condições de serem aprovadas.
Nos últimos dias, Dilma vem se manifestando em discursos e entrevistas sobre os pedidos de impeachment. Na Suécia, onde cumpriu agenda oficial, ela foi questionada por uma jornalista sobre o risco de impeachment e afirmou não acreditar em "ruptura institucional".
"Sobre a questão política, te asseguro que o Brasil está em busca de uma estabilidade política e não acreditamos que haja qualquer processo de ruptura institucional. Nós somos uma democracia e temos tanto um Legislativo, quanto um Executivo e um Judiciário independentes e que funcionam em autonomia e harmonia. Não acreditamos que haja nenhum risco de crise política mais acentuada", afirmou a presidente na ocasião.
Postado Por: Soares

Dilma reúne ministros após pedido de impeachment Leia!


Sem compromissos previstos na agenda oficial, a presidente Dilma Rousseff passou a manhã de hoje no Palácio da Alvorada e chamou à residência oficial os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e José Eduardo Cardozo (Justiça) após parlamentares da oposição entregarem à Câmara um novo pedido de impeachment. Os três integram o grupo de coordenação política do governo federal.
Dilma desembarcou na base aérea de Brasília às 7h30 desta quarta, após passar os últimos quatro dias cumprindo agenda oficial na Suécia e na Finlândia.
O encontro da presidente com os três ministros não consta da agenda oficial, divulgada pela Secretaria de Comunicação Social. Procurada pelo G1, a Secretaria de Imprensa da Presidência disse não ter informações sobre o que eles haviam discutido.
A reunião entre a presidente e os ministros da Casa Civil, da Secretaria de Governo e da Justiça ocorreu pouco depois de oposicionistas entregarem ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), novo pedido de impeachment de Dilma elaborado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.
O documento pede o afastamento da chefe do Executivo federal com a alegação de que o governo deu continuidade às chamadas “pedaladas fiscais” em 2015,  mesmo após o Tribunal de Contas da União (TCU) ter denunciado a manobra contábil.
Postado Por: Soares

Simpatizante de Dilma xinga Janot em avião Leia!


A vida não anda fácil para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Depois de ser xingado pelo senador Fernando Collor no plenário do Senado, teve de ouvir o mesmo xingamento proferido por um cidadão que junto com ele voltava da Colômbia para o Brasil no último fim de semana.
Enquanto caminhava pelo corredor do avião procurando sua cadeira, o cidadão, logo após ver Janot, soltou o seguinte:
– Olha lá o fdp que quer pegar a Dilma…
Postado Por: Soares

Oposição promete ignorar STF e recorrer Leia!


Em discursos após protocolarem o novo pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, líderes da oposição prometeram ignorar liminares do Supremo Tribunal Federal (STF) e apresentar recurso ao plenário da Casa caso o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não defira a solicitação. Por meio do recurso, basta maioria simples para que a admissibilidade do pedido de afastamento da petista seja aprovada.
O líder do PPS, Rubens Bueno, afirmou que "não é uma decisão monocrática" do Supremo que vai retirar do plenário o poder de decidir se o processo de impeachment será ou não aberto. Ele se referia às três decisões dos ministros Rosa Weber e Teori Zavascki que barraram o rito para o processo na Câmara estabelecido por Cunha ao responder questão de ordem da oposição.
"A partir de agora cabe ao presidente analisar e dizer para o País se aceita o pedido de impeachment. Se aceitar, vai para comissão especial. Se não aceitar, vamos pedir recurso ao plenário baseado no artigo 218 do Regimento Interno (da Câmara)", afirmou Bueno em entrevista coletiva. "Se ele (Cunha) recusar, não vai ser dele a palavra final, vamos levar ao plenário", disse o deputado Artur Maia, do Solidariedade, para quem as pedaladas fiscais são motivos "mais do que suficientes" para o pedido de impeachment.
Alinhado a Cunha, o líder do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, disse confiar que o presidente da Câmara dará início ao processo de impeachment na Casa caso o Supremo não julgue os recursos às liminares favoravelmente à oposição.
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta quarta-feira, 21, Cunha admitiu a possibilidade de revogar o rito e levar em frente a tramitação do processo de impeachment baseado na Constituição e na legislação que trata de crimes de responsabilidade. Caso o STF não julgue rapidamente os recursos que apresentou na segunda-feira, 19, Cunha poderá revogar a questão de ordem para que as ações percam seu objeto.
"Vamos convencer o presidente Eduardo Cunha de que é possível a gente fazer um outro Brasil, sem PT e sem Dilma", disse Paulinho, avaliando que o peemedebista tem legitimidade para deferir o pedido apesar das denúncias de contas não declaradas na Suíça.
O vice-líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), destacou que o novo pedido de impeachment traz, como justificativa, "uma novidade": quatro decretos editados pelo governo federal em 2014 e 2015 abrindo créditos suplementares que somam mais de R$ 820 milhões. De acordo com ele, esses decretos foram lançados pelo Planalto sem autorização do Congresso Nacional. "Com essa novidade, Cunha não tem como negar o pedido", disse.
Postado Por: Soares

Campina Grande: Galdino recua de apoio a Vené e cogita candidatura do PSB Leia!

Com MaisPb
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (PSB), recuou, nesta quinta-feira (15), e já não garante mais apoio incondicional do PSB a candidatura do deputado federal, Veneziano Vital do Rego (PMDB), a prefeito de Campina Grande nas eleições municipais de 2016.
No final do mês passado, ao transferir seu domicílio eleitoral de Poçinhos para Campina Grande, Galdino disse que estava a disposição das oposições para participar do pleito, mas afirmou que o melhor nome do grupo era o do ex-prefeito Veneziano.
No entanto, nesta quarta-feira (14), a Comissão Executiva Nacional do PSB aprovou uma resolução 002/2015, na qual determina que o partido terá candidaturas próprias em todas a capitais e cidades pólos no pleito de 2016 e o presidente da ALPB mudou o seu discurso.
“É uma determinação do presidente Siqueira, da direção nacional do PSB. Nós iremos dialogar, conversar com o PSB da Paraíba, com o PSB de Campina Grande e das demais cidades polos da Paraíba para fazer cumprir a determinação do presidente Carlos Siqueira. Mas, não é uma decisão terminativa, vamos conversar e chegaremos a um consenso. Mas, nós vamos realmente com os partidos, com as lideranças de Campina Grande e vamos encontrar uma solução para que a gente possa caminhar cada vez mais unido, não só com o PSB, mas também com as oposições”, declarou.
Postado Por: Soares

Assessor da Secretaria da Pesca é preso pela PF Leia!

G1
O secretário-executivo interino do extinto Ministério da Pesca, Clemerson José Pinheiro da Silva, foi preso em Brasília, hoje, durante operação da Polícia Federal contra suspeitos de conceder ilegalmente permissão para pesca industrial. A pasta perdeu o status de ministério no início do mês, na reforma administrativa anunciada pela presidente Dilma Rousseff. Pesca será incorporada ao Ministério da Agricultura.
A ação ocorreu paralelamente em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Pará. Ao todo,19 pessoas foram presas – seis delas em Brasília.
Um dos outros presos é o superintendente do Ibama em Santa Catarina, Américo Ribeiro Antunes. Na casa dele foram apreendidos documentos e computadores. Ele foi encaminhado para o prédio da PF em Florianópolis, na avenida Beira-Mar Norte.
De acordo com a PF, a investigação apontou que servidores públicos, armadores de pesca, sindicalistas e intermediários atuavam no esquema. O crime ocorria por meio de corrupção e tráfico de influência. Em uma das ocasiões, a organização teria cobrado R$ 100 mil por embarcação para emitir a licença.
“Muitas das embarcações licenciadas irregularmente sequer possuíam os requisitos para obter a autorização. Em outros casos, eram colocados empecilhos para embarcações aptas, com o objetivo de pressionar os proprietários dos barcos para o pagamento de propina”, diz a Polícia Federal.
A investigação também apontou fraudes em documentos para inserir no mercado o pescado sem origem. Exemplares de espécies ameaçadas de extinção, como tubarão-azul, tubarão cola-fina, tubarão anjo e raia viola, foram apreendidos. De acordo com a PF, mais de 240 toneladas de pescado, com preço de mercado superior a R$ 3 milhões, foram recolhidos.
A ação contou com 400 policiais. Foram 61 mandados de busca e apreensão, 19 de prisão preventiva e 26 de condução coercitiva – quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. Segundo a Polícia Federal, Clemerson José Pinheiro da Silva deve ser transferido para Porto Alegre (RS).
Postado Por: Soares

Cunha nega acordo com governo para evitar cassação Leia!


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desmentiu, hoje, que esteja negociando um acordo com o governo para que seja poupado no Conselho de Ética da Casa e, em contrapartida, barre a eventual abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Ele também negou haver qualquer articulação com a oposição, que o tem apoiado em troca de dar seguimento ao impeachment.
Nos últimos dias, com o agravamento das denúncias contra ele, Cunha tem ensaiado uma aproximação com o governo para discutir a possibilidade de ter o seu mandato poupado no processo que responderá no colegiado por suposta quebra de decoro parlamentar. Até então, a estratégia do peemedebista era, respaldado pela oposição, pressionar o governo com a abertura de um processo de impeachment.
“Acho muito engraçado que vocês [jornalistas] pegam as versões e publicam as versões, apesar de a gente desmentir, com destaque, com manchete, como se fosse fato. A mim só cabe desmentir. (...) Não fiz acordo nem com o governo nem com a oposição”, disse.
Cunha reiterou que tem exercido seu papel institucional, mas com “independência”, “Tenho exercido meu papel institucional. Sempre disse que não ia agir nem como governo nem como oposição. Com independência”, declarou.
Sobre o impeachment, o presidente da Câmara negou haver qualquer tipo de conversa a esse respeito com o governo. “Neste papel do impeachment eu exerço o papel de juiz. Alguém conversa com juiz sobre a sentença que ele vai dar? Não existe isso”, afirmou.
Segundo o Blog do Camarotti, nos bastidores, o peemedebista tem reclamado da velocidade do ritmo das investigações contra ele pela Procuradoria Geral da República. O governo, entretanto, tem deixado claro a ele que não tem como interferir no trabalho do procurador-geral, Rodrigo Janot.
Cunha informou que conversou com ministros, entre eles Jaques Wagner (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social). “Conversei com Jaques Wagner uma vez na semana passada e outra na nesta semana. Ele não propôs acordo nenhum. Eu conversar com ministro significa que tem que ter proposta de acordo? Acho isso tão ridículo", disse.
"Semana passada, eu tomei café com o Edinho. Qual o problema? Não consigo entender. Eu ter um encontro com alguém significa que tem que ter acordo? Tenho que dialogar com todo mundo. É o meu papel”, justifico Cunha.
Postado Por: Soares

Adesão ao Fora Cunha aumenta no Congresso Leia!


A adesão de deputados à representação que pede a cassação do mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), subiu nesta quarta-feira (14) de 46 para 53 nomes. Mais dois petistas assinaram a lista, apesar de a cúpula da legenda trabalhar para fechar um acordo com o peemedebista.
Com isso, aderiram até agora ao "Fora, Cunha" 34 petistas de uma bancada de 62.
Nos bastidores, o Palácio do Planalto iniciou conversas com Cunha. O governo quer evitar que ele deflagre um processo de impeachment contra Dilma. Em troca, promete ao presidente da Câmara trabalhar para abafar o processo contra ele no Conselho de Ética da Casa.
A grande adesão de petistas à representação do PSOL e da Rede, porém, leva Cunha e aliados a manifestar dúvidas sobre se a direção do PT conseguirá conter seus deputados e entregar o que está prometendo.
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que está recolhendo as assinaturas, afirma que a lista de nomes deve crescer nos próximos dias. O processo contra Cunha no Conselho deve começar no próximo dia 27.
Os dois petistas que assinaram o documento nesta quarta são Valmir Assunção e Waldenor Pereira, ambos da Bahia.
Max Filho (PSDB-ES) foi o primeiro tucano a aderir ao "Fora, Cunha". Apesar de pedido em nota o afastamento do presidente da Câmara, o partido de Aécio Neves continua alinhado ao peemedebista nos bastidores.
Também assinaram a representação do PSOL e Rede nesta quarta Clarissa Garotinho (PR-RJ), Aliel Machado (Rede-PR), João Derly (Rede-RS) e Sérgio Vidigal (PDT-ES). 
Postado Por: Soares

Acordo pró-Cunha é difícil de ser cumprido Leia!

 blog do Kennedy
O acordo que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tenta viabilizar com o governo e com a oposição para preservar seu mandato é difícil de ser cumprido.
Para se manter na presidência da Câmara, Cunha precisa da proteção de deputados governistas e também da oposição no Conselho de Ética e no plenário da Casa. O governo quer engavetar o impeachment. A oposição, viabilizá-lo. Cunha deseja preservar o mandato.
Por isso, o peemedebista irá jogar com a possibilidade de aceitar ou não um pedido de impedimento da presidente Dilma Rousseff para tentar obter alguma vantagem política.
Mas, diante da gravidade das acusações que pesam contra Cunha, será muito difícil evitar uma cassação de seu mandato.
Nas próximas semanas, o impeachment continuará a ser uma carta nas mãos de Eduardo Cunha.
Postado Por: Soares

Dilma vai ao ataque Leia!

Folha de S.Paulo
Discursos não ganham guerras, mas podem motivar a tropa para o combate. A presidente Dilma Rousseff apostou nisso ao elevar o tom contra a oposição e se dizer alvo de uma ofensiva de "golpismo escancarado". Na noite de terça-feira, ela fez o mais duro pronunciamento desde que subiu a rampa do Planalto, em janeiro de 2011.
Acuada, Dilma foi ao ataque. Acusou os adversários de tentarem forçar um "terceiro turno" e de se esforçarem para "construir, de forma artificial, o impedimento de um governo eleito pelo voto direto". "O que antes era inconformismo, por terem perdido a eleição, agora transformou-se em um claro desejo de retrocesso político, de ruptura institucional. E isso tem nome, isso é um golpismo escancarado", afirmou.
No trecho mais forte, a presidente disse que seu mandato é ameaçado por "moralistas sem moral". "Quem tem força moral, reputação ilibada e biografia limpa suficientes para atacar a minha honra?", questionou.
Diante de sindicalistas amigos, Dilma falou em diálogo e em "paz política", mas pediu ajuda para a guerra. "Nenhum trabalhador pode baixar a guarda. É preciso defender a legalidade e normalidade com toda energia", conclamou. Foi aplaudida pelo presidente da CUT, Vagner Freitas, que já prometeu resistir de "armas na mão" se o mandato da aliada estiver em risco.
A ofensiva verbal da presidente tem um objetivo claro: motivar os eleitores do PT a saírem em sua defesa. Com apenas 8% de aprovação, ela está muito abaixo do patamar histórico do partido. Sem recuperação nas pesquisas, não há possibilidade de trégua no Congresso.
O novo tom de Dilma empolgou os aliados. Nesta quarta, muitos petistas sonhavam em convencê-la a fazer um pronunciamento em cadeia de rádio e TV. A ideia tem poucas chances de dar certo. Nas últimas vezes em que o Planalto recorreu à ferramenta, a voz da presidente foi abafada pelo som das panelas.
Postado Por: Soares

Cunha não confia no governo e tem carta na manga Leia!


Apesar dos acenos de Eduardo Cunha à possibilidade de diálogo com governo, a definição dos próximos movimentos do presidente da Câmara passa pela falta de confiança mútua entre as duas partes. Em conversas reservadas, o deputado tem dúvidas sobre se o Planalto irá de fato conseguir entregar os votos necessários para salvar seu mandato no Conselho de Ética da Casa. “Tudo o que o governo prometeu até agora a todo mundo, ele não entregou”, avisou a um interlocutor, revela Natuza Nery, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta quinta-feira.
Cunha já disse a aliados -- diz ainda a colunista da Folha, -- que considera um dos pedidos de impeachment ainda em análise tão ou mais consistente do que o encampado pela oposição. Guarda a peça como um segundo tiro possível contra o Palácio do Planalto.
A oposição viu a declaração de Rui Falcão, presidente do PT, de que vai esperar o resultado do Conselho de Ética antes de o partido decidir sua posição sobre Cunha como senha do acordo com o governo.
Postado Por: Soares

Carapuças ao ar Leia!

Folha de S.Paulo
A repentina intervenção verbal do comandante do Exército na "crise difícil, crítica", tanto tem um sentido positivo como é negativa. Qual desses aspectos prevalece, ou prevalecerá, não há como pressentir. Certo é que não foram considerações ocasionais. E, portanto, interrompem a linha de distanciamento rigorosamente militar e constitucional que vinha desde o governo Lula –duração sem precedente desde a segunda metade do Império.
O general Eduardo Villas Bôas expôs a convicção de que "a crise não é de natureza institucional, as instituições estão funcionando perfeitamente". Embora o que se passa na Câmara dê margem a certas ressalvas a tal perfeição, o que importa é o que se segue ao argumento: se "a crise é de natureza política, econômica, ética muito séria" e "prosseguir, poderá se transformar numa crise social muito séria, com efeitos negativos sobre a estabilidade. E aí, nesse contexto, nós nos preocupamos, porque passa a nos dizer respeito diretamente".
Um recado. Uma advertência. Mas –a quem? Em princípio, uma preocupação sensata e necessária. O general Villas Bôas não é seu único portador. Nesta coluna já foi observado que, no caso do impeachment agora discutido, a obscuridade que se seguiria inclui a propensão para uma perda geral de controle, com potencial para consequências insondáveis, dramáticas senão trágicas. Pode ser uma intuição diferente das predominantes na imprensa, mas não é rara.
É uma das principais preocupações, por exemplo, que levaram a duas ponderadas entrevistas de altos dirigentes de banco, entre outros proponentes, para a disputa política, de métodos mais civilizados e respeitosos da Constituição. O risco de explosão da crise estava nas entrelinhas: a conveniência da sutileza, em lugar da explicitude talvez mal interpretada (os leitores lúcidos diminuem a cada dia), exigiu uma contenção verbal que o comandante do Exército não precisou ou não quis ter.
Mas o que significa "passa a nos dizer respeito diretamente"? Não parece uma frase de muitas hipóteses. Tão mais deslocada quanto, primeiro, é portadora de lembranças ou sugestões inoportunas. Depois, porque a frase, nas próprias considerações do general Villas Bôas, é inconciliável com suas afirmações de que "a sociedade tem que aprender com seus próprios erros" e "não precisa de atalhos para solucionar a crise". Ou, no seu momento de reconhecimento ao vigor das instituições, a dedução de que "é por meio delas [as instituições] que a sociedade vai conduzir essa superação da crise".
É naquela frase eremita, porém, que se identifica o possível eixo das considerações do general Villas Bôas e das circunstâncias em que as apresentou. Curiosas e indicativas. Ao que foi informado, não há precedente de reunião do comandante do Exército com pessoal da reserva. Nem haveria sentido em existir. São paisanos, que apenas serviram por determinado tempo. Guardam, no entanto, um resquício de vinculação militar aproveitável como pretexto para difundir considerações que, se feitas em reunião de militares de fato, teriam outra dimensão institucional. E seriam impróprias para divulgação.
Outra curiosidade, parece que também sem precedente: a palestra foi posta na internet. Com o que pode ser o recado. Ou advertência. Para quem? À falta de resposta, digamos que há carapuças jogadas para o alto.
Postado Por: Soares
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