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Liberado R$ 1 bi em emendas parlamentares Leia!


Às vésperas do fim do recesso parlamentar, o governo autorizou a liberação de cerca de R$ 1 bilhão referente a restos a pagar de emendas parlamentares de 2014 e anos anteriores. A primeira liberação de recursos a parlamentares neste ano é uma tentativa do governo de acalmar deputados e senadores em meio às crises política e econômica, que devem ser acentuadas neste segundo semestre.
Haverá prioridade aos pagamentos de emendas parlamentares para compra de máquinas e equipamentos, mas as verbas para gastos com obras também serão contempladas.
"Não tem nenhum milagre. O que tem, pura e simplesmente, é que o governo está cumprindo a Lei Orçamentária. A nossa esperança é que a base do governo se solidifique mais", disse à reportagem o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil), que atua diretamente na articulação política do governo. "Queremos mostrar que, no embate político, temos que unir forças", afirmou.
Um líder partidário disse ter recebido telefonema do ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), para comunicar a liberação de emendas.
Durante o recesso parlamentar, deputados demonstraram indignação com a dificuldade em obter as verbas do orçamento. Eles dizem estar sendo pressionados por prefeitos em suas bases eleitorais que, às vésperas das eleições, não têm recursos para executar as obras.
Em outra frente para atender à demanda nos Estados, a presidente Dilma Rousseff reúne hoje, em Brasília, os 27 governadores em busca de ajuda para evitar a aprovação de gastos extras previstos em projetos do Congresso, a chamada "pauta-bomba" de despesas para a União, Estados e municípios.
Dilma também tentará dar um tom menos pessimista sobre o futuro da economia, mesmo em meio à crise aguda. Os ministros da área econômica devem apresentar dados mostrando que a economia pode começar a reagir já no fim deste ano e, apesar das dificuldades, há uma luz no fim do túnel.
Postado Por: Soares

Em Brasília, fome reúne-se com falta de comida Leia!

Blog do Josias
Dilma Rousseff reúne-se com os governadores nesta quinta-feira. Na definição de um dos convidados da presidente, será “o encontro da fome com a falta de comida.”
Como assim? estranhou o repórter. “Com os tesouros estaduais em petição de miséria, os visitantes têm fome de dinheiro —um alimento indisponível na despensa de Dilma. Com a credibilidade em ruínas, a anfitriã tem fome de estabilidade congressual. Mas governador que pedir aos parlamentares apoio à impopularidade arrisca-se a receber uma banana como resposta.”
No convite aos governadores, Dilma informou que deseja discutir dois temas: governabilidade e responsabilidade fiscal. Seus operadores políticos chamam o entendimento desejado de “pacto pela governabilidade”. Dificilmente se inventará um nome mais pomposo para papo furado.
Se quisesse realmente ser tomada a sério, Dilma costuraria um entendimento nos bastidores antes de subir ao palco, sob refletores. Mas ela precisa da foto. Quer passar à opinião pública a impressão de que não é uma moribunda política.
Não é a primeira vez que Dilma procede dessa maneira. Ela repete agora a mesma coreografia de junho de 2013. Depois que os brasileiros foram às ruas para informar que estavam de saco cheio, a presidente convidou a Brasília governadores e prefeitos de capitais. Propôs cinco pactos. Ganha um doce quem se lembrar de um.
Enquanto a popularidade lhe sorriu, Dilma cultivou um tipo sui generis de diálogo, no qual ela obrigava o outro a calar a boca. Hoje, isolada e impopular, a grande ambição de Dilma é a de colher solidariedades que jamais plantou.
Postado Por: Soares

Levy aguarda ata do Copom para comentar Selic Leia!


O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse, hoje, que vai aguardar a publicação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) para comentar o reajuste da taxa básica de juros, a Selic. Levy falou com jornalistas momentos antes de se reunir, no Ministério da Fazenda, com os governadores do Rio, Luiz Fernando Pezão, e de Minas Gerais, Fernando Pimentel.
Levy acrescentou que, depois da publicação da ata, terá elementos para fazer análise mais completa sobre a decisão do Copom. Ontem, após reajustar a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 14,25% ao ano, o Copom – em comunicado – indicou que os juros básicos devem ficar inalterados daqui para a frente. “O comitê entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016″, destacou o texto.
A medida do Copom foi adotada por unanimidade. Na reunião anterior, no início de junho, a taxa também tinha sido reajustada em 0,5 ponto. Com o reajuste, a Selic retorna ao nível de outubro de 2006, quando também estava em 14,25% ao ano. A taxa é o principal instrumento do BC para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Postado Por: Soares

Lula inicia viagens pelo Brasil, diz sindicalista Leia!


Depois de se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na tarde de ontem, o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que o petista planeja tirar do papel nas próximas semanas sua série de viagens pelo Brasil. Lula, que já pediu publicamente para a presidente Dilma Rousseff "conversar com o povo", planeja discutir a atual crise em suas viagens e levar uma mensagem de otimismo a seus interlocutores.
"Ele disse que acha que há espaço para a volta do crescimento no curto prazo. Vai sair, vai debater o Brasil. Eu acho que ele vai ter muito trabalho", comentou o presidente da Força Sindical.
Miguel Torres fez campanha para o senador Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014 e é aliado do deputado Paulinho da Força (SD-SP), defensor do impeachment, e fez questão de diferenciar as gestões de Lula e Dilma. "O Lula sempre foi aberto ao diálogo, a Dilma não conversa nem nas agendas positivas. Ela convida na véspera, parece que é para a gente nem ir", reclama.
O presidente da Força Sindical disse que pediu também uma audiência com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a quem pretende relatar as dificuldades na economia e na política, como fez com Lula. "Essa crise, ou nós achamos um entendimento para ela, ou não vamos sair".
Postado Por: Soares

A voz rouca das ruas Leia!


Carlos Brickmann

Como não diz a Bíblia, há tempo de negociar e tempo de calar e esperar a tempestade. Agora, a menos que ocorram surpresas, é hora de ouvir os trovões.

Dilma e Lula vão amanhã à TV, em programa que interrompe o Jornal Nacional. Eles falam pelo Governo, o ribombar dos panelaços fala pela oposição. É desigual: o Governo tem 7% de aprovação. A inflação medida nas feiras em um ano atingiu 25%. Há muito mais panelas vazias dispostas a se fazer ouvir. 

O Congresso volta a funcionar na primeira segunda-feira de agosto, dia 3 - ou, vá lá, na primeira quarta, dia 5. Há doze propostas de impeachment na fila, e um presidente da Câmara prontinho para colocá-las em discussão e votação. Para aprovar o impeachment é necessário o voto de 342 deputados. De acordo com os cálculos de aliados do presidente Eduardo Cunha, 255 já apoiam o impeachment.

Nem tudo se resolve no grito das ruas: há também o julgamento (se não houver alguma manobra estranha para adiá-lo), pelo Tribunal de Contas da União, das contas do Governo Federal. O TCU não tem poder de decisão, é órgão auxiliar do Congresso. Mas um parecer pela rejeição influencia o plenário (em especial os parlamentares que não se decidiram pelo impeachment ou pelo voto no Governo). E, fator decisivo, há no dia 16 de agosto as marchas Fora Dilma. Se tiverem êxito, será muito difícil evitar que a presidente seja afastada do cargo.

Movimentos ligados ao PT anunciaram suas marchas para dia 15, e ainda não as confirmaram, talvez temendo o efeito-comparação. Mas as ruas são decisivas.

Postado Por: Soares

O petrolão era só o começo Leia!

 Folha de S.Paulo
A prisão do presidente da Eletronuclear mostra que a Lava Jato ultrapassou as fronteiras da Petrobras. A investigação chegou com força ao setor elétrico, que concentra alguns dos maiores investimentos do governo federal. Ao que tudo indica, o petrolão era só o começo.
O enredo da nova série, já chamada de eletrolão, parece reprise da anterior. O governo repartia as estatais entre os partidos aliados. As estatais repartiam os contratos entre as empreiteiras. As empreiteiras repartiam a propina entre os dirigentes das estatais e seus padrinhos em Brasília.
O último elo da partilha são os políticos, que ainda não apareceram na história. "É possível que no avanço das investigações a gente chegue a isso", disse o delegado Igor Romário de Paula. Para bons entendedores, o recado não poderia ser mais claro.
No início do governo Lula, o setor elétrico era propriedade do PT. Dilma Rousseff, ainda pouco conhecida, comandava o Ministério de Minas e Energia. Depois do mensalão, a pasta passou ao controle do PMDB. Foi chefiada por figuras como Silas Rondeau e Edison Lobão, ambos aliados do ex-presidente José Sarney.
Rondeau caiu ao ser citado na Operação Navalha. Lobão, que voltou ao Senado, é investigado na Lava Jato. Estava no ministério quando a Eletronuclear licitou as obras de Angra 3, novo foco da investigação.
Segundo o delator Dalton Avancini, a partilha beneficiou sete empreiteiras. "Já havia um acerto entre os consórcios com a prévia definição de quem ganharia cada pacote", contou. Depois, as empresa pagariam propina a dirigentes da estatal e ao PMDB.
Apesar do enredo repetido, o caso da Eletronuclear traz uma novidade. O presidente da estatal, Othon Luiz Pinheiro da Silva, é vice-almirante reformado. Sua prisão, sob suspeita de embolsar R$ 4,5 milhões, serve de alerta a quem pensa que uma "intervenção militar" salvaria o país da corrupção. Em tempo: na ditadura, nunca haveria espaço para uma operação como a Lava Jato.
Postado Por: Soares

Cunha não crê na rejeição das contas de Dilma Leia!


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), joga um balde de água fria nos mais entusiasmados com a possibilidade de as contas de Dilma Rousseff serem rejeitadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e de isso resultar no impeachment da presidente. Ele explicou a empresários nesta semana que a análise da decisão do TCU começa pelo Senado -onde o governo tem maioria relativamente mais confortável que na Câmara. A informação é de Mônica Bergamo, na sua colna da Folha de S.Paulo desta quarta-feira. Com mais detalhes:

"Se o Senado rejeitar o parecer do TCU, a análise das contas nem sequer chegará à Câmara, explica Cunha.
"As duas casas têm que aprovar [a rejeição das contas]. E basta uma delas para rejeitar", diz ele.
Postado Por; Soares

Datena diz que é candidato a prefeito de SP Leia!

Folha de S.Paulo
Apresentador de TV afirma que fechou com o PP para entrar na disputa porque sigla fez 'proposta honesta, direta e reta'
Jornalista também teve conversas com o PSB e falou sobre a eleição com o governador Geraldo Alckmin
Cortejado por três partidos, o jornalista José Luiz Datena disse na noite desta terça-feira (28) ter decidido ser candidato a prefeito de São Paulo pelo PP na eleição de 2016.
O apresentador do programa "Brasil Urgente", da Band, será cabeça de chapa da sigla e, por enquanto, o acerto é que o deputado Delegado Olim (PP) seja seu vice. Os dois são amigos.
Além de Olim, que assumirá a presidência municipal do PP, o deputado Guilherme Mussi, dirigente estadual da sigla, também acompanhou o acordo. Segundo eles, nenhum documento foi assinado. "Temos mais do que isso, temos a palavra dele", justificou Olim.
Questionado sobre o que foi preponderante para tomar a decisão, Datena disse à Folha que "não se sentiu usado" pelo PP. "Eles fizeram uma proposta honesta, direta e reta. Eu não me senti usado. Simples assim."
Postado Por: Soares

Governadores recusam ficar a reboque de Dilma Leia!


Governadores convidados para o encontro com Dilma nesta quinta articulam uma reunião prévia sem a presença da petista, iinforma Vera Magalhães, hoje na Folha de S.Paulo.
Segundo a colunista, eles querem unificar posições e estabelecer uma pauta comum a ser debatida, para não ficar "a reboque" da presidente.
"Governadores ficaram irritados com o que consideraram "ameaça" do Planalto, ao sugerir que a rejeição das contas de Dilma no TCU pode desencadear problemas a eles nos tribunais de contas estaduais.
Já a presidente tentará obter apoio dos convidados para barrar a chamada pauta-bomba do Congresso, que pode ter efeito-cascata nos Estados."
Postado Por: Soares

Planalto se preocupa com aliados de Renan Leia!


A preocupação do Palácio do Planalto com a nova fase da Operação Lava Jato, batizada de Radioatividade, reside principalmente no PMDB no Senado. Em crise, o governo precisa do apoio do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), para enfrentar Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que comanda a Câmara e tem poder para admitir a tramitação de pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Investigações da Polícia Federal apontam que propinas pagas ao almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, presidente licenciado da Eletronuclear, ocorreram de 2011 a 2015. Até o fim de 2014, o senador Edison Lobão (PMDB-MA), integrante do grupo de Renan e do ex-presidente da República José Sarney, esteve no comando do Ministério de Minas e Energia.
Embora o Planalto já espere que essa etapa da Lava Jato também atinja políticos do PMDB, uma vez que o partido é responsável pelo loteamento do setor elétrico, a extensão da operação sobre aliados de Renan ainda é uma incógnita.
A inclusão do nome de Pinheiro da Silva no esquema surpreendeu o governo, uma vez que o almirante é considerado um dos maiores especialistas do mundo em urânio enriquecido. Apesar de o PMDB saber que Lobão aparecerá novamente nesta fase da Lava Jato, interlocutores de Dilma argumentam que, na atual conjuntura, qualquer notícia envolvendo aliados tem potencial de provocar nova crise política. O senador já é investigado pela Lava Jato desde o ano passado.
Em delação ao Ministério Público, em 2014, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que Lobão, então ministro de Minas e Energia, pediu a ele R$ 1 milhão, em 2008. Lobão também foi citado na delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, como beneficiário de suborno na pasta. A empreiteira é uma das contratadas pela Eletronuclear para as obras em Angra 3. Lobão nega as acusações.
Postado Por: Soares

Para que mais prazo? Leia!


Radar Online
As explicações, ou melhor, a falta delas, da defesa de Marcelo Odebrecht sobres as anotações que ele fez em seus oito celulares apreendidos reafirmaram o tom de confronto dos advogados em relação a Sergio Moro
A pedido de Odebrecht, Moro estendera o prazo para a entrega das explicações. A princípio, a data limite era 23 de julho; por fim, foi anteontem, 27.
Ao invés de usar o tempo extra para explicar de uma vez do que se tratam tantas siglas, cifras e outros mistérios, Dora Cavalcanti & Cia. optaram por escrever coisas deste tipo:
– A defesa não tem motivos para esclarecer palavras cujo pretenso sentido Vossa Excelência já arbitrou. Inútil falar para quem parece só fazer ouvidos de mercador.
A pergunta que fica disso tudo é: afinal, se era para deixar anotações sem explicação, por que Marcelo Odebrecht pediu mais prazo a Moro?
Postado Por: Soares

Janot não deve pedir saída de Eduardo Cunha Leia!


O Supremo Tribunal Federal (STF) se posiciona de forma contrária à tese de afastamento cautelar do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do cargo, caso seja denunciado na Operação Lava Jato. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, para os ministros, o Judiciário não pode afastar um chefe de outro Poder só por ser investigado.
Ainda segundo a coluna, interlocutores do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, dizem que ele não pedirá a saída de Cunha. Assim, evitaria uma derrota que o enfraqueceria na queda de braço no Congresso.
A publicação afirma, ainda, que no STF e no Ministério Público Federal (MPF) a aposta é que a prioridade de Janot será apresentar as denúncias contra Cunha e o senador Fernando Collor (PTB-AL), de maior potencial midiático, antes das manifestações marcadas para 16 de agosto.
Postado Por: Soares

Barbosa: Lava Jato gera impacto econômico Leia!


O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou, ontem, que a Operação Lava Jato gera impacto econômico de curto prazo no país. Barbosa ponderou que as investigações são benéficas e trarão eficiência no longo prazo.
"Qualquer investigação, qualquer processo de combate à corrupção é benéfico, mesmo que possa ter algum impacto de curto prazo sobre o nível de atividade, sobre algumas empresas", disse. O ministro ressaltou que o país tem instituições sólidas e que "a economia e a sociedade sempre saem mais fortalecidas desse processo".
De acordo com Barbosa, a operação Lava Jato pode ter impactos na revisão de planos de investimentos de algumas empresas, mas pontuou o lado positivo da investigação. "Ao fim desse processo, as instituições e o próprio funcionamento da economia se tornam mais eficientes e mais transparentes."
Postado Por: Soares

CANGAÇO: Morte de Lampião e Maria Bonita completa 77 anos Leia!

Com EBC

Em 28 de julho de 1938, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e parte do seu bando foram dizimados no sertão sergipano.

Virgulino nasceu no dia 7 de julho de 1897 no interior de Pernambuco, filho de um pequeno proprietário rural.


A vida de Lampião começa a mudar em 1915 quando acusou um vizinho de roubar uns bodes. Iniciou-se a briga entre as famílias. 

Em 1919, Virgulino e seus irmãos começaram a cometer crimes matando gado e assaltando.

Postado Por: Soares

Moro: existem provas contra vice-almirante Leia!


Em despacho que autorizou a 16ª fase da Operação Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos inquéritos da operação na primeira instância, afirmou haver "prova relevante" de que o diretor-presidente licenciado da Eletronuclear e vice-almirante da Marinha Othon Luiz Pinheiro da Silva e o executivo da Andrade Gutierrez Flávio David Barra, presos, hoje, pela Polícia Federal, cometeram crimes de fraude a licitações, corrupção e lavagem de dinheiro.
Segundo Moro, o executivo da Camargo Corrêa Dalton dos Santos Avancini, em delação premiada, afirmou existirem acertos para pagamento de propina em licitações e contratos de obras da Usina Nuclear Angra 3. Além disso, conforme o juiz, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal conseguiram provas de que a empresa Aratec Engenharia, Consultoria & Representações Ltda, de propriedade de Othon Silva, recebeu "pagamentos vultosos" de empreiteiras investigadas pela Lava Jato, como Andrade Gutierrez, e que fazem parte do consórcio Angramon, que venceu a licitação.
 "A prova mais relevante, em cognição sumária, de que a Aratec recebeu no mesmo período pagamento das empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix, ambas com contratos com a Eletronuclear, por meio de empresas intermediárias, CG Consultoria, JNobre Engenharia, Link Projetos e Participações Ltda., e a Deutschebras Comercial e Engenharia Ltda., algumas com características de serem de fachada", diz o juiz no despacho.
Postado Por: Soares

CPI convoca advogada de delatores Leia!


O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito),  da Petrobras deputado Hugo Motta (PMDB-PB) disse, hoje, em uma rápida passagem pela Câmara durante o recesso parlamentar, que respeita a manifestação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), mas vai manter a convocação da advogada Beatriz Catta Preta, que defende delatores da operação Lava Jato, para depor no colegiado. A convocação foi aprovada no último dia 9 pela comissão e provocou reações dentro e fora da Casa.
"Não acho que houve interferência alguma, mas a convocação está mantida e no momento certo vamos marcar a data [para o depoimento]", disse ao comentar o ofício do presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, que pediu a dispensa do depoimento. Para a entidade, a criminalista não é obrigada a fornecer qualquer informação que viole o sigilo profissional.
A criminalista defendeu vários nomes investigados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, entre eles, do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, do ex-executivo da Toyo Setal Augusto de Mendonça e do lobista Julio Camargo que, recentemente, denunciou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de receber US$ 5 milhões para viabilizar um contrato da estatal.
Motta explicou que a comissão quer explicações sobre a origem do dinheiro pago pelos acusados. "A nós cabe seguir o que o plenário decidiu e o plenário decidiu convocá-la para saber de onde está recebendo os recursos de honorários. Dinheiro ilícito é dinheiro ilícito", avaliou. Motta quer esclarecer se o dinheiro dos honorários é parte dos recursos desviados pelos investigados.
Postado Por: Soares

Dilma: Precisamos combater o uso de jovens no crime Leia!


Sem mencionar as propostas que tramitam no Legislativo para endurecer as penas para jovens infratores, a presidente Dilma Rousseff afirmou, hoje, em evento no Palácio do Planalto, que o país tem de "combater" o uso de adolescentes por parte do crime organizado. Segundo a petista, as organizações criminosas não podem substituir a atuação do Estado.

Atualmente, o Congresso Nacional discute projetos que propõem mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente, entre os quais uma matéria que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal no país. O texto, que já foi aprovado em primeiro turno pela Câmara, determina a mudança na idade penal nos casos de crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. O governo federa
l é contra o projeto.
Enquanto isso, o Senado debate um projeto de lei que aumenta o tempo de internação de menores de 18 anos que tenham cometido crimes hediondos. Por se tratar de uma alternativa mais branda, em comparação com a redução da maioridade penal, esse texto acabou recebendo o apoio do Palácio do Planalto. O texto já foi aprovado pelos senadores e agora terá de ser apreciado pelos deputados federais.
"Temos de combater o uso de jovens pelo crime organizado. [...] Não podemos aceitar que o crime organizado substitua o Estado brasileiro, a sociedade brasileira", destacou a presidente durante uma reunião de trabalho do Pronatec Jovem Aprendiz na Micro e Pequena Empresa, iniciativa do governo federal que tenta facilitar o acesso de adolescentes ao mercado de trabalho.
Postado Por: Soares

Executivo preso é vice-almirante da Marinha Leia!


Preso, na manhã de hoje, durante a 16ª fase da Operação Lava Jato, o diretor-presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, é vice-Almirante da Marinha, posto mais alto para engenheiros navais.
Engenheiro naval, mecânico e nuclear, ele é o fundador e responsável pelo Programa de Desenvolvimento do Ciclo do Combustível Nuclear e da Propulsão Nuclear para submarinos da Marinha. O programa levou ao desenvolvimento de centrífugas de enriquecimento de urânio que, atualmente, produzem parte do combustível das usinas nucleares de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
Os detalhes do programa comandado por Othon foram mantidos sob sigilo de Estado durante a ditadura militar brasileira. Em 1994, ao completar 55 anos, o oficial se aposentou da Marinha e abriu uma empresa de consultoria para projetos na área de energia.
Durante as investigações da Lava Jato, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal
(MPF) encontraram indícios de pagamentos de propina para dirigente da Eletronuclear, feitos pelo consórcio de empreiteiras Angramon e pela Engevix, de acordo com os investigadores.

Segundo investigações, a Engevix e as empresas que fazem parte do consórcio – Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa, UTC, Queiroz Galvão, EBE e Techint – pagaram vantagens indevidas ao então diretor-presidente da Eletronuclear em contratos de 2009, por meio de empresas intermediárias. A Polícia Federal e o procurador federal Athayde Ribeiro Costa afirmaram que o dirigente recebeu R$ 4,5 milhões em propina.
Postado Por: Soares

Coluna da segunda-feira Leia!

As digitais de Lula
A capa da revista Veja desta semana ainda está dando muito o que falar. Com o título “A vez dele” e uma foto de um Lula extremamente envelhecido, revela que o operador da empreiteira OAS, Léo Pinheiro, o maior amigo do ex-presidente, que reformou toda a sua fazenda de Atibaia, decidiu contar ao Ministério Público Federal tudo o que sabe sobre a participação de Lula no petrolão e como o filho Lulinha ficou milionário.
Segundo a reportagem, Léo Pinheiro não quer repetir o que fez o Marcos Valério do mensalão, que está mofando numa penitenciária de Minas Gerais. “Léo e Lula são bons amigos. Mais do que por amizade, eles se uniram por interesses comuns. Léo era operador da empreiteira OAS em Brasília. Lula era presidente do Brasil e operado pela OAS. Na linguagem dos arranjos de poder baseados na troca de favores, operar significa, em bom português, comprar”, diz um dos trechos da matéria.
Para acrescentar:” Agora operador e operado enfrentam circunstâncias amargas. O operador esteve há até pouco tempo preso em uma penitenciária em Curitiba. Em prisão domiciliar, continua enterrado até o pescoço em suspeitas de crimes que podem levá-lo a cumprir pena de dezenas de anos de reclusão. O operado está assustado, mas em liberdade. Em breve, Léo, o operador, vai relatar ao Ministério Público Federal os detalhes de sua simbiótica convivência com Lula, o operado”.
Para a revista, agora o ganho de um significará a ruína do outro. Léo quer se valer da lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a delação premiada, para reduzir drasticamente sua pena em troca de informações sobre a participação de Lula no petrolão, o gigantesco esquema de corrupção armado na Petrobras para financiar o PT e outros partidos da base aliada do governo.
Por meio do mecanismo das delações premiadas de donos e altos executivos de empreiteiras, os procuradores já obtiveram indícios que podem levar à condenação de dois ex-ministros da era lulista, Antônio Palocci e José Dirceu. Delatores premiados relataram operações que põem em dúvida até mesmo a santidade dos recursos doados às campanhas presidenciais de Dilma Rousseff em 2010 e 2014 e à de Lula em 2006.
As informações prestadas permitiram a procuradores e delegados desenhar com precisão inédita na história judicial brasileira o funcionamento do esquema de sangria de dinheiro da Petrobras com o objetivo de financiar a manutenção do grupo político petista no poder. É nessa teia finamente tecida pelos procuradores da Operação Lava-Jato que Léo e Lula se encontram.
Léo Pinheiro autorizou seus advogados a negociar com o Ministério Público Federal um acordo de colaboração. As conversas, segundo a Veja, estão em curso e o cardápio sobre a mesa. “Com medo de voltar à cadeia, depois de passar seis meses preso em Curitiba, Pinheiro prometeu fornecer provas de que Lula patrocinou o esquema de corrupção na Petrobras, exatamente como afirmara o doleiro Alberto Youssef em depoimento no ano passado”, revela a reportagem-bomba.
Resta saber se o executivo da OAS se dispôs de verdade a explicar como o ex-presidente se beneficiou fartamente da farra do dinheiro público roubado da Petrobras, o maior escândalo da história republicana. Só um bobo para acreditar que a falcatrua não tem o DNA do ex-presidente Lula.
NA PRESSÃO– Grupos favoráveis ao impeachment de Dilma ensaiaram, ontem, manifestações simultâneas em todas as capitais, a partir das 18 horas, conclamando o TCU a rejeitar as contas da presidente. O "SOS TCU" mobiliza simpatizantes através das redes sociais. Fazem parte da ofensiva os grupos Brasil Livre, Nas Ruas, Vem Pra Rua, Brasil Melhor, BH Contra a Corrupção, Pátria Livre, Gigantes Brasileiros, Acorda Brasil, Democracia e Ética, Força Democrática, Caras Pintadas e Fora Dilma Vitória.
Postado Por: Soares

A charge do dia Leia!
























Postado Por: Soares

Cade vai aumentar incentivo à leniência Leia!

Radar Online
Em tempos de Lava-Jato, em que se descobre cada vez mais elos das rapinagens praticadas pelas empreiteiras, o Cade vai estimular nas mesas de negociação dos acordos de leniência com empresas pegas em cartel o chamado “leniência plus”.
Com essa medida, prevista na lei que criou o Sistema Brasileiro de Defesa de Concorrência, uma empresa descoberta novamente num cartel terá um incentivo a mais se for a primeira a entrar no acordo de leniência na segunda infração.
No cartel da Petrobras, foi a Toyo Setal.
Além dos benefícios obtidos por entregar o segundo cartel em que foi descoberta, a empresa receberá o abatimento de um terço das penalidades impostas ao fim do processo de punição do primeiro cartel.
Uma empresa atuar em cartéis diferentes é comum. A Camargo Corrêa, por exemplo, já foi pega no cartel do cimento e, agora, no cartel da Petrobras.
Postado Por: Soares

Dilma reúne coordenação política Leia!


A presidente Dilma Rousseff comanda, hoje, uma reunião no Palácio do Planalto com os integrantes da coordenação política. Dilma deve discutir a estratégia, a ser deflagrada hoje, de se aproximar dos governadores. Conforme revelou o jornal "O Estado de S. Paulo" em edição de hoje, o argumento é que uma eventual rejeição das contas da presidente do ano 2014 preocupa não apenas a Presidência, mas também os Estados.
Dilma se reúne com os governadores na quinta-feira, 30. Ciente das dificuldades dos Estados, o Planalto espera contar com o apoio dos governadores. Um levantamento produzido pelo Planalto mostra que ao menos 17 governadores praticaram, em maior ou menor grau, operações idênticas às manobras no Orçamento conhecidas como "pedaladas fiscais", atrasando repasses de recursos a bancos públicos para conseguir cumprir programas sociais.
Postado Por: Soares

Dívida do Tesouro aumenta 3,5% em junho Leia!


A Dívida Pública Federal teve elevação de 3,5% em junho, em comparação a maio: passou de R$ 2,496 trilhões para R$ 2,583 trilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (27) pelo Tesouro Nacional. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da emissão de títulos públicos ou pela assinatura de contratos.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 3,81% e passou de R$ 2,372 trilhões para R$ 2,462 trilhões. A DPMFi é a dívida pública federal em circulação no mercado nacional. Ela é paga em reais e captada por meio da emissão de títulos públicos. O motivo da elevação no mês passado foi a emissão líquida, no valor de R$ 65,15 bilhões, realizada pelo governo. Além disso, houve também incorporação de juros à dívida, no valor de R$ 25,22 bilhões.
Por outro lado, a Dívida Pública Federal Externa (DPFe) registrou, em junho, redução de 2,35% em comparação ao resultado do mês anterior, chegando a R$ 121,28 bilhões, equivalentes a US$ 39,09 bilhões, dos quais R$ 111,05 bilhões (US$ 35,79 bilhões) se referem à dívida mobiliária (títulos) e R$ 10,23 bilhões (US$ 3,30 bilhões), à dívida contratual.
DPF é a dívida pública federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. De acordo com o Tesouro Nacional, “a elevação [da DPFe] foi ocasionada pela valorização do real [de maio a junho] em comparação a moedas que compõem o estoque da dívida externa”.
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF) o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2015, entre R$ 2,45 trilhões e R$ 2,6 trilhões.
Postado Por: Soares

Cunha: covardia não entra no meu vocabulário Leia!


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se colocou à disposição para responder a qualquer pergunta em almoço com líderes empresariais em São Paulo. Cunha demonstrou confiança e disse, sem citar a Lava Jato, que não se intimidará por "acusações falsas". "A história não reserva lugar aos covardes. Covardia não faz parte do meu vocabulário", disse.
Ele é acusado pelo empresário Julio Camargo de lhe pedir pessoalmente o pagamento de US$ 5 milhões em propina durante um encontro que, segundo o delator, eles tiveram no Rio de Janeiro com a presença de Fernando Baiano.
Fazendo uma análise aos empresários, Cunha recapitulou sua crise com o governo e disse que "sem hegemonia eleitoral não se consegue hegemonia política". Sobre o resultado das eleições de 2014, com uma margem de diferença pequena entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), o peemedebista disse que o resultado apertado, que não garantiu a hegemonia ao governo, apenas "foi uma vitória", sem ter trazido hegemonia.
Cunha acusou ainda o governo de "estimular a criação de partidos artificiais para tumultuar", em referência ao apoio de setores do governo à recriação do PL com o auxílio do ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD).
Ele disse que o governo também precisa dizer onde quer chegar e negou ser candidato a algum posto nas eleições de 2016 ou 2018.
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Forças sindical e partidária defendem nome de Damião Feliciano para Ministério do Trabalho Leia!


PB Agora

O presidente estadual da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Francisco de Assis Pereira, o Chico do Sintram, que também é presidente da Federação dos Servidores Municipais do Estado da Paraíba, além de presidente regional do Partido da Pátria Livre (PPL), está defendendo a nomeação do deputado federal da Paraíba Damião Feliciano (PDT), para o Ministério do Trabalho e Emprego, sob a alegação de que a Paraíba, no cômputo geral, sairá credora desse ato.



Para ele, Damião Feliciano, de entrada, já é bastante identificado com a própria presidente Dilma Rousseff (PT), que já foi, não apenas pedetista, mas brizolista. Ademais, Chico do Sintram diz admitir que um ato feito esse, uma vez concretizado, em muito ajudará no desenvolvimento da Paraíba, posto que a nomeação de Feliciano abriria espaço, na Câmara, para a posse de um primeiro suplente de Deputado Federal, no caso, o presidente estadual do PSB, Edvaldo Rosas.

Damião Feliciano, para Chico do Sintram, tem uma trajetória de lutas que muito se identifica com o trabalhismo histórico do Brasil, com enfoques bem definidos na estruturação de vida cotidiana das camadas mais simples da população.

“Não foi sem razão que o Grupo político liderado por Damião Feliciano emplacou uma de suas melhores fichas – no caso, a médica Lígia Feliciano – na chapa vitoriosa que disputou o Governo da Paraíba, em 2014 -, e isso, agora, só vem a comprovar o prestígio político do Deputado, no contexto dos grandes debates nacionais”, enfatiza Chico do Sintram.

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Impossível não pensar em 2018 ou antes Leia!

Carlos Chagas
O acirramento de acusações, delações e denúncias sobre corrupção envolvendo governo, partidos, Congresso, estatais e empreiteiras,  tem provocado uma série de efeitos colaterais ao escândalo. O maior deles é a antecipação da sucessão presidencial de 2018 ou mesmo antes. Não faria sentido discutir-se a questão quando nem um ano  transcorreu  da reeleição de Dilma Rousseff, mas diante de um futuro no mínimo incerto, não há quem deixe de especular a respeito.
Primeiro, surge a situação de Madame. Sobre sua cabeça encontra-se uma espada de Dâmocles. Se o Tribunal de Contas da União rejeitar suas contas ou se o Tribunal  Superior Eleitoral concluir que correu dinheiro podre na  recente campanha do PT,  mais se aproximará do palácio do Planalto a sombra do impeachment, sem falar nos doze pedidos já protocolados por setores da oposição junto à mesa onde hoje despacha o desafeto Eduardo Cunha, presidente da Câmara.  Há quem arrisque palpite numa eventual renúncia da presidente, se as coisas piorarem.  Apenas num caso, pendente da decisão do  TSE, o vice-presidente Michel Temer deixaria de assumir.  Nos demais,  conforme a Constituição, o lugar seria dele até o final do mandato.
Supondo-se que nada aconteça de cirúrgico, porém, o quadro para 2018 parece outro do que seria em condições normais. O PMDB já se definiu, até pela  palavra de Temer, que terá candidato próprio. Vai-se desfazendo a aliança do partido com o PT, mesmo se os companheiros  lançarem   o Lula, hipótese cada vez mais problemática, como as recentes pesquisas de opinião vem revelando.  Nas  variadas  simulações, o ex-presidente perde longe para Aécio  Neves e perto para Geraldo Alckmin e José Serra.  Claro que ainda é   a maior liderança petista e poderá recuperar-se, mas garantir, ninguém garante. As bancadas e os governadores do PT não estimulam a procura de outras hipóteses. Anda na baixa Aloísio Mercadante, que parecia uma delas. Jacques Wagner,  só se quebrar os limites da Bahia. Tarso Genro, sem ser ministro?
De quem então, o PMDB dispõe?  Na pole-position surge Michel Temer, desconhecido de boa parte da opinião pública.  Até a semana passada muita gente apostava em Eduardo Cunha, em  curva ascendente ao controlar a Câmara dos Deputados e criar problemas para o palácio do Planalto. Hoje não é bem assim, tendo em vista seu  suposto envolvimento no escândalo da Petrobras.  Trata-se de uma incógnita a progressão do parlamentar, apesar de no caso de Dilma  e Temer serem afastados, a ele caberá ocupar por noventa dias a chefia do Executivo, convocando novas eleições na primeira metade do mandato presidencial  em curso ou conduzindo a escolha no Congresso, nos dois anos finais.  Nessa hora, poderia ressurgir como solução interna.
Não param aqui as ilações cada vez mais frequentes. Porque no caso de eleições diretas, para completar o mandato de Dilma ou para o  próximo período, emerge o PSDB, com os tucanos por enquanto voando  em  céu de brigadeiro. Aécio Neves vai bem na frente, mas quando sobrevoar São Paulo, fatalmente será arcabuzado. O governador Geraldo Alckmin não venderá fácil a primazia para Minas, outra vez. José Serra observa, até diante de uma inusitada transferência para o PMDB.
Aventuras não faltarão, como já não faltam.  O senador Ronaldo Caiado encilha seu cavalo branco, pelo PP. Os partidos de aluguel, salvados do incêndio da reforma política que pouco queimou, preparam os mesmos de sempre.
Em suma, eis um tema que não deveria  ocupar senão as preocupações dos desocupados, mas já transita pelos gabinetes dos partidos.
Postado Por: Soares

Kennedy Alencar Leia!

BBC Braasil
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse, em entrevista ao programa GloboNews Miriam Leitão, que é uma ilusão pensar que a mudança na meta fiscal significa que o governo vai agora afrouxar ou que acabou o ajuste. “Ajustar a meta não quer dizer reduzir o esforço fiscal, não quer dizer mudar a estratégia”, garantiu. Levy afirmou que a redução da meta do superávit primário tem como objetivo diminuir a incerteza na economia.
“Nós não jogamos a toalha. Pelo contrário. Vamos continuar nossa política com muito vigor. Mas tem que ser uma política realista.  Acho que nesse momento tudo o que é preciso é diminuir a incerteza. Temos uma meta muito clara, ela permite as pessoas fazerem seus planos, tomarem suas decisões com mais segurança. Nesse momento o que a gente quer é segurança”, disse.
Em relação à alta da inflação, o ministro afirmou que o momento é difícil e que o país está no meio de uma travessia: “Parece tudo muito complicado, mas a gente sabe que lá na frente a gente vai sair.” Para o ministro, com as medidas tomadas pelo governo no início do ano, o país agora estabilizou. “A gente parou de piorar do ponto de vista estrutural e está começando a melhorar”, ressaltou.
O ministro está otimista em relação às negociações com o Congresso para aprovar as medidas de revisão fiscal anunciadas na quarta-feira (22).  “No Congresso, minha expectativa para o segundo semestre é de que cada vez mais as pessoas vão estar entendendo melhor as medidas e reagindo de uma maneira que não gere equívocos, mas, ao contrário, nos ajudando a acelerar a volta ao crescimento.”
Postado Por: Soares
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