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Sob protestos de Hervázio, MP do magistério é aprovada com emendas Leia!


Foi durante uma sessão agitada que os deputados estaduais paraibanos aprovaram, por unanimidade, na manhã desta quarta-feira, 20, a Medida Provisória nº 196, do governo com a emenda apresentada pelo deputado Janduhy Carneiro (PPS), prevendo os direitos e conquistas dos professores previstos no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria, aprovado no Legislativo Estadual, em 2003.

O chefe do Poder Legislativo, deputado Ricardo Marcelo (PSDB), decidiu deixar a presidência da Mesa e dos trabalhos para ocupar um lugar no plenário, por ocasião da votação da MP 196. O fato, que chamou a atenção dos deputados, da imprensa e dos professores presentes nas galerias, logo foi justificado pelo deputado Ricardo Marcelo.

“Decidi não presidir a sessão durante a votação da MP 196 porque iniciei minha carreira como professor. E por isso, quis votar daqui, do plenário, em favor do Magistério”, declarou.

Protestos - A aprovação foi motivo de queixa por parte do deputado Hervázio Bezerra, líder do Governo no legislativo estadual. Ele fez muitas reclamações em relação ao colega Trocolli Júnior (PSD), responsável pela presidência dos trabalhos na manhã de hoje.

A crise começou porque o tucano apresentou um pedido de obstrução de pauta para que a MP do Magistério fosse votada em outra ocasião, junto com o pedido de empréstimo da Cagepa. O presidente da sessão rejeitou, alegando que o documento só chegara às suas mãos quando a matéria já estava em votação.

"Trocolli assumiu a missão de presidir a sessão com o claro propósito de tratorar a votação e desmoralizar o Governo e a mim. O regimento desta Casa foi rasgado e a Assembleia, no dia de hoje, mostrou que quer o confronto com o Governo", disse Hervázio.

O deputado Janduhy Carneiro comemorou a aprovação da matéria, com a emenda apresentada por ele. “Esta Casa não poderia aprovar uma matéria que prejudicasse um das mais importantes categorias, que é a dos professores. Enfim, prevaleceu o bom senso”, ressaltou.

Janduhy Carneiro lembrou que a MP original do governo, ou seja, da forma que a matéria chegou ao Legislativo Estadual, “retirava” direitos adquiridos do Magistério, garantindo apenas o piso nacional para os professores de início de carreira. “Os demais professores, os mais antigos, teriam seus salários congelados, caso a gente aprovasse a matéria do jeito que chegou a esta Casa. Além do que acabava com as promoções verticais e horizontais”, explicou.

Já o líder da bancada do governo na Casa, deputado Hervázio Bezerra (PSDB), disse que a bancada governista nunca esteve contra os professores, mas lamentou a falta de “ bom senso” dos opositores, que rejeitaram a proposta apresentada por ele de incluir na pauta de votação a MP nº 199, do governo, que trata do pedido de empréstimo para a Cagepa. “Com essa atitude, perde a Cagepa, perde a população, vez que o pedido de empréstimo agora só será votado após o recesso”, lamentou.
Postado Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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