A denúncia de que empresa ligada ao contraventor Carlinhos Cachoeira teria feito pagamento por serviços de campanha do governador goiano Marconi Perillo (PSDB) reforça a necessidade de quebra de sigilo do tucano, afirmou o líder do PT na Câmara, o deputado Jilmar Tatto (SP),
"Como ele (Perillo) já se colocou à disposição (da CPI), espero que ele tome a iniciativa e disponibilize o sigilo dele", complementou o deputado.
O jornalista Luiz Carlos Bordoni diz ter recebido R$ 45 mil da Alberto e Pantoja, empresa fantasma que segundo a Polícia Federal era controlada por Cachoeira, pelos serviços de publicidade realizados em 2010. O governo goiano afirmou desconhecer a dívida e que a empresa não pagou qualquer despesa de campanha de Perillo.
Em sessão da CPI realizada na quarta-feira, 30, parlamentares adiaram a votação da quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal de Marconi Perillo. A oposição alegou que a liberação das informações só deveria ocorrer após a ida do governador à comissão, marcada para o dia 12 de junho.
"Espero que a comissão, especialmente o PMDB, concorde com a quebra. Se não começa a ficar esquisito", disse Jilmar Tatto.
Postado Por: Soares
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