O advogado José Mário Porto, ex-presidente da OAB paraibana, negou que tenha partido de seu grupo a montagem de um dossiê contra o também advogado Francisco de Assis Almeida, com quem concorreu no último domingo à indicação para a lista sêxtupla da qual sairá o novo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A queixa sobre a "queimação" a Assis foi feita pelo presidente da OAB, Odon Bezerra, ao lamentar a exclusão dos paraibanos do processo que culminaria com a indicação do ministro do TST.
- Não houve qualquer dossiê. O que existiu foi a impugnação do nosso adversário por um advogado do Rio de Janeiro com o qual não tenho conhecimento. Eu não sou um homem de dossiês. Na eleição de domingo, houve cinco impugnações. Uma delas atingiu o candidato da Paraíba. Mas, reafirmo que não sou de criar dossiês e menos ainda contra um conterrâneo. Isso não é prática de um advogado e muito menos de um ex-presidente da OAB - disse Porto.
Acrescentando que é preciso desmontar o palanque remanescente da última eleição da Ordem, José Mário Porto disse que para ele "essa página está virada" e sugeriu que os advogados paraibanos se unam em torno da candidatura de Rogério Varela ao Superior Tribunal de Justiça (STJ):
- Convoco os advogados paraibanos para apoiar Rogério Varela e para indicá-lo ao STJ. Não temos nenhum paraibano em côrtes superiores. O único paraibano é Herman Benjamin, mas ele chegou ao STJ depois de ter uma atuação na justiça paulista. Com Rogério, temos uma grande oportunidade de inserir um paraibano no STJ - disse. Fonte: Parlamento PB
Postado Por: Soares
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