O secretário de Estado de Educação e Cultura, Sales Gaudêncio, é o mais novo ‘imortal’ da Academia Paraibana de Letras (APL). Ele foi empossado na noite desta sexta-feira (20), durante uma solenidade no Espaço Cultural. Sales vai ocupar a cadeira de número 18, cujo patrono é Irineu Joffily. A vaga foi aberta com o falecimento de Luiz Hugo Guimarães.
Diversas autoridades participaram da cerimônia. Entre elas, estavam a primeira dama do Estado e desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, o subsecretário de Estado de Cultura, David Fernandes, o presidente da Fundação Espaço Cultural, Mauricio Burity, além de historiadores, intelectuais e representantes de instituições de ensino. O jornalista Nêumanne Pinto, que também é imortal da APL, também esteve presente ao evento.
Formado em licenciatura plena em história, Sales é autor de vários livros e artigos científicos. Em entrevista, ele adiantou que pretende usar a vasta experiência como educador e escritor para difundir a cultura e o gosto pela leitura através da Academia Paraibana de Letras. “Esta noite será inesquecível para mim, uma vez que vou começar a conviver com 40 pessoas intelectuais e ter a oportunidade de ingressar na academia e manter viva a memória de quem me antecedeu”, afirmou. “Vou procurar expandir o saber e a literatura nas escolas e procurar induzir o gosto pela leitura entre os estudantes”, completou.
O presidente da APL, Juarez Farias, acrescentou que Sales Gaudêncio reúne os requisitos necessários para ser um membro da entidade. “Ele é escritor de primeira qualidade, um pesquisador nato, um historiador dedicado e um educador comprometido. É, sem dúvida, um talento fora do comum”, declarou.
Eleição
Eleito no dia 11 de março deste ano, Sales recebeu 28 dos 32 votos apurados no pleito. Natural do município de São João do Rio do Peixe (PB), a 464 quilômetros de João Pessoa, o secretário é graduado em História e em Direito. Também é professor da Universidade Federal da Paraíba, possui Licenciatura Plena em História e doutorado em História Econômica. Atualmente, exerce a função de professor colaborador da Universidade Federal de Pernambuco e cumpre, pela segunda vez, o cargo de secretário de Educação.
Sobre a academia
A Academia Paraibana de Letras é uma entidade sem fins lucrativos. Foi criada em 14 de setembro de 1941, pelo professor Coriolano de Medeiros e se chamava “Casa do Pensamento da Paraíba”. O próprio Coriolano presidiu a entidade até 1946, quando renunciou, por motivo de saúde. Desde a fundação, ela já teve 11 presidentes.
Inicialmente, a APL contou com 11 cadeiras, número, depois, aumentado para 30. Em 1959, com a reforma dos estatutos criaram-se mais 10, fixando-se, oficialmente, em 40. Os patronos são homens que contribuíram para a cultura do Estado.
De acordo com Juarez Farias, nos últimos meses, oito cadeiras da entidade ficaram vazias, devido ao falecimento de seus membros.
Apesar das novas posses, ainda há três vagas que precisam ser ocupadas na instituição. Elas pertenciam a Deusdedit Vasconcelos Leitão, Ascendino Leite e Mariana Cantalice Soares. Destas, apenas o sucessor de Ascendino Leite ainda não está confirmado. A previsão é que isso ocorra até dezembro. O escritor Paulo Gadelha irá sentar na cadeira de Mariana Cantalice e o intelectual Gláucio Veiga será o sucessor de Deusdedit Leitão. Fonte: Click PB
Postado Por: Soares
Este post foi escrito por: Soares
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