Os médicos-residentes de todo o país fazem assembleias nesta quarta-feira para decidir se continuarão em greve por tempo indeterminado. Os encontros acontecem em todos os Estados com exceção de Tocantins e no Distrito Federal, e deve analisar a proposta do governo de reajuste de 20% no valor das bolsas pagas aos profissionais.
Por volta das 13h30 ainda não havia balanço sobre as assembleias. A proposta do governo federal foi feita ontem (17) após o início da paralisação. O presidente da ANMR (Associação Nacional dos Médicos-Residentes) já afirmado na terça-feira que o anúncio do governo será "bem avaliado" pela categoria. A associação disse que cerca de 17 mil médicos-residentes do SUS (Sistema Único de Saúde) aderiram à paralisação, o equivalente a 80% do total no país.
A categoria reivindica aumento de 38,7% no valor da bolsa, o que elevaria dos atuais R$ 1.916 para R$ 2.657. Além disso, os residentes pedem o pagamento da 13ª bolsa baseada na lei do estagiário, licença maternidade por seis meses e auxílios moradia e alimentação, além de melhoria das condições de formação.
O CFM (Conselho Federal de Medicina) divulgou ontem parecer em que afirma que a greve dos médicos residentes é "justa" e "ética", desde que não sejam interrompidos os atendimentos de emergência.
De acordo com o conselho, têm que ser mantidos por residentes ou por outros médicos dos hospitais os atendimentos de urgência, emergência, de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e também o tratamento de pacientes internados antes do início da greve.Fonte: Folha
Postado Por: Soares
Este post foi escrito por: Soares
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