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Políticos envolvidos em escândalos voltam ao horário gratuito da televisão Leia!


“Compromisso com você e sua família.” “Quero com o seu voto, continuar a trabalhar para melhorar as condições de vida do nosso povo.”

“Conto com o seu apoio para continuar a nossa luta em defesa da vida e de uma sociedade mais fraterna.” “Minas, mais crescimento, mais desenvolvimento, mais igual para todos.” Quando você, eleitor, escuta essas frases ditas na televisão, pode pensar que esses candidatos têm uma carreira pública sem mácula.

No entanto, todas essas palavras que prometem melhorias para o país saíram da boca de políticos que tiveram seus nomes envolvidos em escândalos nos últimos quatro anos: Agaciel Maia (PTC-DF), candidato a deputado distrital; Durval Ângelo (PT-MG), candidato a deputado estadual, e Ademir Camilo (PDT-MG) e João Magalhães (PMDB-MG), candidatos a deputado federal.

Com o início do horário eleitoral, a imagem desses polêmicos personagens do Parlamento brasileiro volta à memória do eleitor. Apesar de não terem sido barrados pela Lei Ficha Limpa porque não foram condenados por órgão colegiado, eles já são figurinhas marcadas. São vários os políticos no país que tiveram seus nomes envolvidos em esquemas de corrupção e que semana passada estamparam sem medo sua cara na telinha prometendo, se reeleitos, dar continuidade a uma administração que olha por todos.

Quem não se lembra do deputado federal Edmar Moreira (PR-MG), que ganhou o noticiário por ser o suposto dono de um castelo, avaliado em mais de R$ 20 milhões, no interior de Minas Gerais, não declarado à Receita Federal e omitido em suas declarações de bens entregues à Justiça Eleitoral. Do seu currículo também fazem parte acusações de crimes contra a ordem tributaria, uso indevido da verba indenizatória de gabinete e de apropriação do INSS dos seus funcionários. Semana passada, o deputado voltou à televisão para pedir ao eleitor “votar certo, votar Edmar Moreira”.

Outra figurinha marcada e que está tentando a reeleição é o deputado federal João Magalhães. Ele promete no horário eleitoral continuar a trabalhar para melhorar as condições de vida do povo. No entanto, o eleitor não se esqueceu que o parlamentar esteve envolvido no escândalo da Máfia dos Sanguessugas, que estourou em 2006, atingindo 65 parlamentares acusados de usar emendas na compra de ambulâncias superfaturadas.

Magalhães também foi um dos alvos da Operação João de Barro, realizada pela Policia Federal em junho de 2008. Ele está entre os suspeitos de receber propinas em troca da apresentação de emendas parlamentares em favor de municípios mineiros. Neste mesmo escândalo, aparece o nome do deputado federal Ademir Camilo, que também tenta a reeleição, prometendo para Minas, “mais crescimento, mais desenvolvimento, mais igual para todos”.

O candidato à reeleição Durval Ângelo também já esteve envolvido em esquema de corrupção. Ele teria sido beneficiado pelo suposto esquema de caixa 2 articulado por Juvenil Alves, eleito deputado federal, durante a campanha em 2006. No mesmo ano, ele teve as contas da campanha rejeitadas. E na televisão ele aparece dizendo que conta com “o seu apoio para continuar a luta em defesa da vida e de uma sociedade mais fraterna”.

O vereador da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Cabo Júlio (PMDB-MG), também já é uma figurinha marcada. Candidato a deputado estadual, ele é acusado por envolvimento, quando deputado federal, com a Máfia dos Sanguessugas, que desviou verbas de emendas parlamentares fraudando licitações de ambulâncias. Depois de quatro anos, o político assumiu em seu blog que participou do esquema e nestas eleições usa como mote da sua campanha a frase : “Um líder de verdade nunca se cala”.

Atos secretos

O ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia e pivô do caso dos atos secretos que atingiu o presidente da Casa, José Sarney, tenta se candidatar como deputado distrital em Brasília. O escândalo foi descoberto no ano passado, quando uma comissão de sindicância do Senado encontrou 663 atos não publicados que tratavam de criação de cargos, contratação e exoneração de parentes de senadores. Ele garante, em seu espaço de tempo na televisão, compromisso com você e sua família.

Em Alagoas, a frase: “Trabalho faz a diferença” é usada como mote da campanha do candidato à reeleição ao Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Em 2007, quando era presidente da Casa, o político foi acusado de receber ajuda financeira de lobistas ligados a construtoras, que teriam pago despesas pessoais, como o aluguel de um apartamento e a pensão alimentícia de uma filha fora do casamento. Ele renunciou ao cargo no mesmo ano. Calheiros também foi denunciado, este ano, por imprimir publicações de promoção pessoal com o dinheiro da Casa.

Maranhão

Na disputa pelo governo do Maranhão estão dois parlamentares que já tiveram seus nomes nas páginas dos jornais relacionados à corrupção: Jackson Lago (PDT-MA), eleito em 2006 e cassado em 2009 por abuso de poder econômico e compra de votos e Roseana Sarney (PMDB-MA), que se envolveu em escândalo de corrupção com a empresa Lunus Participações, da qual era sócia.

Na propaganda eleitoral na TV, Roseana falou sobre as grandes realizações do seu governo no estado e ressaltou a importância da continuidade da sua administração. “Agora é seguir trabalhando e não sair da rota, mas para que isso aconteça eu preciso de você.” Ela também diz: “Chega de brigas e agressões. Os políticos brigam e é o povo quem sempre perde. Quero paz para o Maranhão”. Fonte: Estado de Minas
Postado Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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