A delegada da Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida), Mabel Alves de Faria, falou pela primeira vez sobre o assassinato do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, da mulher dele e da empregada do casal, em Brasília, em agosto do ano passado. Muitas informações sobre o caso continuam sob segredo da Justiça.
Durante entrevista coletiva neste sábado (21), ela não quis responder aos questionamentos do crime em si e se limitou a falar sobre as cinco prisões que foram efetuadas nesta semana, entre elas a filha do casal morto, Adriana Villela.
Mabel Faria disse que ficou claro que a polícia trabalha com a hipótese de que Adriana Villela, filha do casal assassinado, teria um conflito com os pais por motivação financeira.
A delegada chegou a afirmar que não descarta que Adriana pode ter estado na cena do crime no dia da morte dos pais. Ela chamou atenção para o fato de que, no dia do assassinato, Adriana fez questão de registrar todos os seus passos, pedindo comprovante das compras que fez, para ter um álibi, caso fosse procurada pela polícia.
Ela disse ainda que a polícia está perto de encerrar as investigações e apresentar os autores do crime. “Pelo que nós temos, pelas provas que já existem nos autos e pelas diligências que estamos realizando, não deve demorar muito mais para que a gente consiga exaurir a investigação”, afirmou.
O policial civil José Augusto Alves, a vidente Rosa Maria Jaques e o marido dela , João Toccheto, foram indiciados por mentir em depoimento e criar falsas provas. “Eles não foram indiciados pela morte do casal Villela e da Francisca, mas por terem atuado de forma a tentar desvirtuar ou desviar as investigações. Essa vidente não tem, com absoluta certeza, esses poderes que ela veicula e que vive, inclusive, ela explora. Ela tem trabalhado como uma estelionatária ao longo de toda a vida”, explicou. Fonte G1
Postado Por: Soares
Este post foi escrito por: Soares
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