Cássio carrega dois pianos: Ricardo e Efraim
Porque os cassistas estão calados? Notaram que o eleitor de Cássio já não briga pelo voto de governador, limitando-se a defender o voto em Cássio para o Senado e no máximo contendam com os maranhistas no quesito elegibilidade?
Cássio encerra os comícios de Ricardo levando o público a uma cartase, mas não consegue transferir para o seu candidato ao governo o amor que recebe dos paraibanos.
Líder nato, Cássio empolga quando chega e o frisson já é lugar comum. Mas essa energia não resvala. Ele vem e fica. Não há rebatedor que consiga fazer ela resvalar e quicar até Ricardo Coutinho, a não ser em cota gotas.
O que Duda Mendonça e seus teleguiados podem fazer para reverter esse quadro é um mistério para mim que entendo razoavelmente de marketing. Transfusão de carisma é uma coisa complicada, cada candidato tem o seu e existe um carisma certo para cada tempo.
Wilson Braga, por exemplo, teve um carisma ideal para o seu tempo. Pedro Gondin e João Agripino, idem. Enivaldo Ribeiro e Ronaldo Cunha Lima levavam os campinenses ao paraíso com estilos popularíssimos.
Mas Cássio foi quem inaugurou essa coisa do político pop star, que com Veneziano ganhou conotações messiânicas.
Tarefa árdua para Duda Mendonça: descobrir como ajustar o carisma de Ricardo Coutinho e deixá-lo capaz de seduzir o eleitor de Cássio. Fonte: Dércio
Postado por: Soares
Este post foi escrito por: Soares
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