As críticas do presidente Lula ao senador Marco Maciel (DEM), proferidas durante visita a Pernambuco, na sexta-feira passada, ainda ecoam. Tanto é assim que o parlamentar subiu à tribuna do Senado na tarde de hoje para respondê-las.
Num discurso sóbrio, Maciel não citou o nome do presidente. Ao invés disso, evocou pensadores como Joaquim Nabuco e Voltaire para falar do comprometimento que o homem deve ter com a terra natal. Ele destacou ainda que o fato de estar tanto tempo na política se deve, unicamente, a uma escolha do eleitor. Maciel fez ainda uma listagem das obras que empreendeu por Pernambuco ao longo da vida política.
Em um dos trechos, o parlamentar fala: “Devo a Pernambuco e ao povo pernambucano não apenas o que sou, mas tudo quanto, ao longo da minha vida conquistei no exercício de sucessivos mandatos que me foram concedidos. A esta generosidade não poderia responder senão com empenho e trabalho”.
Leia os principais pontos do discurso:
- “O modo de me portar é o dos pernambucanos: com honestidade, seriedade e trabalho. Meu modo de encarar a vida também é o do povo pernambucano: com alegria, esperança e respeito”.
- “Dedico-me integralmente a Pernambuco, que é a minha pátria e, portanto, a primeira veneração como homem público”.
- “Devo a Pernambuco e ao povo pernambucano não apenas o que sou, mas tudo quanto, ao longo de minha vida, conquistei no exercício de sucessivos mandatos que me foram concedidos. A esta generosidade não poderia responder senão com o empenho e trabalho”.
- “Não devemos ser, nem podemos ser, e não queremos ser o País da injustiça e da exclusão, o da fartura em que ainda sobrevive a miséria”.
- “Não pratico a política como um mero exercício ou simples desfrute do poder, que é forma mais mesquinha de exercê-la. Entendo-a e a pratico como a possibilidade de transformar a sociedade. A política deve ser instrumento de justiça, de igualdade e de geração do bem-estar coletivo”.
- “Se, ao cabo de todos esses anos, tivesse que tirar de minha própria vida como homem público alguma conclusão que pudesse ser útil aos que nela se iniciam, daria apenas um conselho: devemos buscar sempre, entre o que nos separa, aquilo que pode nos unir, porque, se queremos viver juntos na divergência, que é princípio vital da democracia, estamos condenados a nos entender”.
- “O futuro de Pernambuco não é obra de um homem só e nem começou agora. O futuro de Pernambuco vem de longe. Eu, graças a Deus, cumpro com o meu dever em todos os cargos que exerci, participando ativamente da construção desse futuro”. Fonte: Informe Itaporanga com Diário de Pernambuco
Postado Por: Soares
Este post foi escrito por: Soares
Receba E-mail atualizações gratuitas !
Postar um comentário