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Edísio nega festa particular com dinheiro público: “Querem criar chifre em cabeça de cavalo” Leia!


Governador é acusado de promover uma festa junina particular em sua fazenda em Araruna com o dinheiro público

O procurador Geral do Estado, Edísio Souto, afirmou nesta tarde durante entrevista ao PolíticaPB que até o momento não recebeu nenhuma notificação por parte do Ministério Público da Paraíba (MPPB) a respeito da representação que foi dada entrada contra o governador José Maranhão (PMDB), onde o gestor é acusado de ter supostamente utilizado recursos públicos para custear uma festa junina particular no ano de 2009 em uma de suas fazendas no município de Araruna.

Edísio Souto disse ainda que não acredita na veracidade do conteúdo da ação movida contra o governador do Estado, e reforçou que só comentará sobre a defesa de Maranhão a ser feita neste caso, após receber através da procuradoria a notificação oficial do MPPB.

“Como procurador geral do Estado, só tenho a dizer que não posso ainda me retratar sobre essa acusação por três motivos. Primeiro, porque ainda não recebemos nenhum comunicado oficial do Ministério Público sobre esse assunto. Segundo, porque o governador José Maranhão é um homem e um gestor sério e que não ia utilizar essa prática irregular. E terceiro, porque estamos em um ano eleitoral e como ele é candidato à reeleição, tudo é motivo para criar chifre em cabeça de cavalo”, frisou ele.

Sobre a representação

Segundo a denúncia, que tem como base dados do Sagres e matérias jornalísticas, os serviços de buffet da festividade teriam sido financiados pelo erário público, além disso, auxiliares do governador teriam recebido diárias para participar da festa. A ação é de autoria do estudante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Jairo Conrado Barbosa Gomes.

Na ação o estudante solicita que o MPPB apure suposto crime de improbidade administrativa que teria sido praticado pelo governador. De acordo com a denúncia, na festividade consta que, dentre os gastos ocorridos, que teriam sido pagos com recursos do erário público, estaria serviços de buffet pagos a empresa Dom Pastel Pastelaria e Doceria no valor de R$ 7 mil. O empenho de nº 198, da Secretaria de Governo da Paraíba (antiga Casa Civil) comprovaria que as despesas teriam sido pagas com o dinheiro público.

A ação ainda aponta que existem indícios de que alguns convidados, que integram o alto escalão administrativo, teriam sido contemplados com o recebimento de diárias também pagas pelos cofres públicos. O pagamento das diárias para a suposta participação da festa junina também seria comprovado pelos empenhos do Sagres.

Segundo a peça, a realização da festa se configuraria como conduta ilícita com o indevido uso da “Máquina Administrativa em Campanha pré-eleitoral” e do “desvio de finalidade da aplicação do dinheiro público”.

A denúncia foi recebida pelo Ministério Público no dia 3 de agosto de 2010, através do servidor Carlos Henrique Rocha Fonseca. O material, segundo informou Jairo Conrado, foi remetida à Procuradoria Geral de Justiça, através do ofício 363/10/ACAOP/CPP/PGJ. Fonte: Política PB
Postado Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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