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Conselho de Direitos Humanos pede demolição do presídio feminino de Patos Leia!


Órgão afirma que local apresenta condições sub-humanas e não serve para abrigar detentas

O Conselho Estadual da Defesa dos Direitos Humanos na Paraíba vai solicitar ao Governo do Estado, através de ação conjunta com o Ministério Público, a demolição da Penitenciária Feminina da cidade de Patos, no Sertão.

O anúncio foi feito pelo delegado chefe da entidade após realização de um visita no local.

De acordo com Alex Sandro Lopes de Almeida, a situação que o local enfrenta atualmente é de total desrespeito a condução humana e rompe os limites de permanência de qualquer pessoa dentro da estrutura da unidade. "Aquilo ali não é uma cadeia, não recupera ninguém. Aquilo é uma verdadeira caverna sem qualquer condição à permanência humana.

Nós verificamos várias irregularidades e estamos produzindo um relatório. Ainda nesta semana, estaremos acionando o Ministério Público para que uma providência imediata seja tomada.

Não vamos admitir que as coisas continuem assim. O Conselho sugere a demolição total daquela área" declarou. Atualmente, o presídio feminino de Patos possui 54 detentas.

Desde o início da semana uma comissão formada por três representantes da entidade estão fazendo visitas surpresas as unidades prisionais existentes em todas as regiões da Paraíba. Na manhã de ontem, foi a vez do presídio regional Raimundo Asfora, também conhecido popularmente como Serrotão, sediado em Campina Grande.

Na atividade, foi realizada uma vistoria completa em todas as áreas da do presídio, entre pavilhões, celas, cozinha, áreas de lazer. "Realizamos a fiscalização no Serrotão e sinceramente, me surpreendi com que encontrei lá.

Há bem pouco tempo, o presídio era considerado um dos mais problemáticos do estado, no entanto, esta realidade mudou. Encontramos uma unidade organizada e os presos bastante satisfeitos" completou o delegado Alex Sandro.

Na análise do pastor Silva Neto, presidente da Associação dos Familiares do estado comentou que ficou emocionado ao constatar como a situação no presídio mudou. Ele, que em 1991, cumpriu pena de 5 anos de reclusão após praticar um delito, revelou que hoje, a unidade possui uma situação bem diferente e pode inclusive, realizar um trabalho mais efetivo de recuperação dos presos. "Aqui agora nós temos uma impressão que existe um novo Serrotão.

Quando tive a experiência de viver aqui, nós éramos torturados quase todos os dias. Nossas famílias maltratadas e aqui dentro, tudo parecia o inferno. Hoje, percebemos que tivemos uma evolução. Os próprios presos com quem conversamos nos contam isso" declarou.

Um dos pontos mais elogiados pela comissão foi a atual forma de divisão dos detentos dentro dos pavilhões do Serrotão. Organizados há menos de trinta dias neste novo formato, os detentos agora são divididos por condenação. Fonte: O Norte
Postado Por: Soares
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Este post foi escrito por: Soares

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