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Comentarista Arimatéa Sousa fala sobre números do Ibope sobre a sucessão estadual Leia!
O colunista Arimatéa Souza, do Jornal da Paraíba, acerca da mais recente pesquisa do Ibope sobre a sucessão estadual.
Fato novo
A pesquisa do Ibope divulgada ontem pelas TVs Paraíba e Cabo Branco indisfarçavelmente esfriou – pelo menos, momentaneamente – o ânimo da oposição no Estado.
Esticou
O salto proclamado na música de campanha do candidato Ricardo Coutinho se materializou na ampliação da diferença em favor do governador Maranhão: 22 pontos percentuais (eram 16 nas pesquisa anterior).
Estanques
Mas um olhar mais acurado sobre o cotidiano das campanhas oferece pistas para respaldar os números do Ibope.
No caso dos oposicionistas, a visível limitação logística se soma a gargalos de gestão e à falta de homogeneidade entre as campanhas majoritárias (governo e Senado), até mesmo sob o ponto de vista visual.
Convergência
Do lado governista, há um somatório de fatores: a comodidade de se fazer campanha como situação e no exercício do cargo; a disposição do próprio candidato em buscar apoios e superar divergências com antigos adversários.
O que desequilibra
E conta substancialmente – claro! - o poder de mobilização – no sentido mais amplo do termo – da estrutura maranhista, instrumentalizando novas adesões na classe política e viabilizando algo inexistente na oposição: capilaridade da campanha.
Padrinho´
Há que se considerar, igualmente, a estratégia levada a efeito no guia eleitoral de JM, massificando o apoio do presidente Lula, inclusive com depoimento de viva voz, apesar de a pesquisa não comprovar explicitamente o peso dessa variável.
Metrópoles´
Do ponto de vista geográfico, dois ´mitos´ dessa campanha novamente se diluem: Maranhão volta a se mostrar à frente de Ricardo na Capital – apesar de ser uma diferença pequena, praticamente dentro da margem de erro -, e em Campina perde para o adversário na margem de erro da pesquisa – 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
A angulação de cada um
Passando a régua nos números do Ibope, emerge a sensação de que o governador avança na consolidação de sua reeleição, adentrando naquela fase onde apenas precisa administrar´ o não aparecimento de fatos novos na disputa.
Quanto à oposição, a pesquisa representa um novo indicativo – e uma nova chance – de reavaliar rumos e readequar estratégias, tendo em mente que o período efetivo da campanha é curto.
Campanha só se perde ou só se ganha nas urnas. Mas a oposição corre o risco de chegar no dia 3 de outubro feito o tradicional peru natalino. Fonte: Paraíba Online
Postado Por: Soares
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